ZERO HORA 26/05/2013 | 17h19
Marcha das Vadias em Porto Alegre pede o fim da violência contra mulheres
Manifestação reuniu grupo no Parque da Redenção e caminhada seguiu pelas imediações do bairro
Manifestantes usaram o corpo e cartazes para pedir igualdade de direitos
Marcha das Vadias em Porto Alegre pede o fim da violência contra mulheres
Manifestação reuniu grupo no Parque da Redenção e caminhada seguiu pelas imediações do bairro
Manifestantes usaram o corpo e cartazes para pedir igualdade de direitos
Foto: Anderson Fetter / Agencia RBS
A segunda edição da Marcha das Vadias em Porto Alegre, neste domingo, pediu o fim da violência contra a mulher, equiparação salarial e legalização do aborto. O grupo saiu do Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção, e caminhou com faixas e cartazes em direção a Avenida Osvaldo Aranha, que chegou a ser bloqueada para o trânsito.
Este ano, os protestos incluíram o deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e suas posições polêmicas sobre casamento gay, negros e mulheres. As manifestantes também usaram o próprio corpo para reivindicar respeito e liberdade. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, em 2012, mais de 2,5 mil casos de violência contra a mulher foram registrados.
A manifestação foi realizada neste fim de semana em outras cidades do país e em pelo menos sete capitais, além de Porto Alegre: São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, São Luiz e Aracaju. Em São Paulo, a terceira edição da Marcha das Vadias ocorreu no sábado e ocupou as ruas do centro da cidade incentivando as mulheres a denunciar a violência a que são submetidas. A passeata, que partiu da Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, chegou a ocupar cinco quarteirões da Rua Augusta, a caminho da Praça Roosevelt, onde o ato se encerrou.
A Marcha das Vadias foi criada no Canadá, em 2011. Após uma série de estupros na Universidade de Toronto, um policial disse que as mulheres poderiam evitar ocorrências como essa se não se vestissem como vadias.Três mil pessoas tomaram as ruas da cidade em um manifesto denominado SlutWalk, no Brasil conhecido como Marcha das Vadias.
A segunda edição da Marcha das Vadias em Porto Alegre, neste domingo, pediu o fim da violência contra a mulher, equiparação salarial e legalização do aborto. O grupo saiu do Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção, e caminhou com faixas e cartazes em direção a Avenida Osvaldo Aranha, que chegou a ser bloqueada para o trânsito.
Este ano, os protestos incluíram o deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e suas posições polêmicas sobre casamento gay, negros e mulheres. As manifestantes também usaram o próprio corpo para reivindicar respeito e liberdade. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, em 2012, mais de 2,5 mil casos de violência contra a mulher foram registrados.
A manifestação foi realizada neste fim de semana em outras cidades do país e em pelo menos sete capitais, além de Porto Alegre: São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, São Luiz e Aracaju. Em São Paulo, a terceira edição da Marcha das Vadias ocorreu no sábado e ocupou as ruas do centro da cidade incentivando as mulheres a denunciar a violência a que são submetidas. A passeata, que partiu da Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, chegou a ocupar cinco quarteirões da Rua Augusta, a caminho da Praça Roosevelt, onde o ato se encerrou.
A Marcha das Vadias foi criada no Canadá, em 2011. Após uma série de estupros na Universidade de Toronto, um policial disse que as mulheres poderiam evitar ocorrências como essa se não se vestissem como vadias.Três mil pessoas tomaram as ruas da cidade em um manifesto denominado SlutWalk, no Brasil conhecido como Marcha das Vadias.
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