13 de abril de 2013 | N° 17401
EDITORIAIS
A depredação das instalações da Associação dos Transportadores de Passageiros foi uma verdadeira sabotagem ao movimento que reivindica redução no preço das passagens de ônibus em Porto Alegre. Não é a primeira vez que alguns vândalos se aproveitam da proteção coletiva e do anonimato para dar vazão a seus maus instintos. Já haviam feito o mesmo na prefeitura e na sede da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O surpreendente, especialmente neste último episódio, foi a omissão da Brigada Militar. É frágil a justificativa do comando da corporação, de que a orientação era evitar confronto. Ora, se a polícia institucionalizar uma estratégia dessas, os marginais se sentirão cada vez mais autorizados a delinquir.
Ficou claro na noite de quinta-feira quem realmente criminaliza a manifestação. Não é a prefeitura – como acusam as palavras de ordem – nem a BM – que se manteve inexplicavelmente distante na hora da quebradeira – e muito menos a imprensa – que tem a obrigação de relatar o que acontece. Os incriminadores são essa meia dúzia de vândalos, que ficam valentes no meio da massa e comprometem as boas intenções da maioria.
Como detê-los? Ainda que tenham sido vaiados por manifestantes ordeiros, não se pode esperar que a massa se volte contra seus próprios integrantes. Pelo contrário, o previsível é que mesmo os mais civilizados saiam em defesa dos depredadores em caso de ação policial. Ainda assim, é dever das forças de segurança proteger os demais cidadãos e o patrimônio alheio, seja ele público ou privado. Fechar os olhos para o vandalismo equivale a autorizar comportamentos desviantes e antissociais.
Quebradores de vidraças e pichadores não causam danos apenas às vítimas de seus atos. Prejudicam a própria causa que alegam defender.
EDITORIAIS
A depredação das instalações da Associação dos Transportadores de Passageiros foi uma verdadeira sabotagem ao movimento que reivindica redução no preço das passagens de ônibus em Porto Alegre. Não é a primeira vez que alguns vândalos se aproveitam da proteção coletiva e do anonimato para dar vazão a seus maus instintos. Já haviam feito o mesmo na prefeitura e na sede da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O surpreendente, especialmente neste último episódio, foi a omissão da Brigada Militar. É frágil a justificativa do comando da corporação, de que a orientação era evitar confronto. Ora, se a polícia institucionalizar uma estratégia dessas, os marginais se sentirão cada vez mais autorizados a delinquir.
Ficou claro na noite de quinta-feira quem realmente criminaliza a manifestação. Não é a prefeitura – como acusam as palavras de ordem – nem a BM – que se manteve inexplicavelmente distante na hora da quebradeira – e muito menos a imprensa – que tem a obrigação de relatar o que acontece. Os incriminadores são essa meia dúzia de vândalos, que ficam valentes no meio da massa e comprometem as boas intenções da maioria.
Como detê-los? Ainda que tenham sido vaiados por manifestantes ordeiros, não se pode esperar que a massa se volte contra seus próprios integrantes. Pelo contrário, o previsível é que mesmo os mais civilizados saiam em defesa dos depredadores em caso de ação policial. Ainda assim, é dever das forças de segurança proteger os demais cidadãos e o patrimônio alheio, seja ele público ou privado. Fechar os olhos para o vandalismo equivale a autorizar comportamentos desviantes e antissociais.
Quebradores de vidraças e pichadores não causam danos apenas às vítimas de seus atos. Prejudicam a própria causa que alegam defender.
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