G1 FANTÁSTICO Edição do dia 12/04/2015
Políticos governistas e OAB rejeitam impeachment e intervenção militar. Impeachment da presidente Dilma Rousseff e a intervenção militar foram algumas das principais reivindicações dos protestos deste domingo (12).
Políticos da base do governo e a Ordem dos Advogados do Brasil rejeitaram algumas das principais reivindicações dos protestos deste domingo (12): o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a intervenção militar - uma ilegalidade que foi defendida em alguns locais.
Em meio a bandeiras, pedidos vieram estampados em camisetas, cartazes e faixas. Foi assim em Brasília e em outras manifestações pelo país.
O líder do governo na Câmara disse que as manifestações são legítimas, mas ele criticou os pedidos de impeachment. “A presidenta Dilma está calcada em 54 milhões de brasileiros que a reelegeram para governar o Brasil por quatro anos. Essa ideia de impeachment não encontra legitimidade e nem elementos jurídicos para a sua concretização”, afirmou o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara.
Para o líder do PT, Sibá Machado, não há nada que incrimine a presidente Dilma. Ele lembra que ela nem foi incluída na lista de investigados do procurador-geral da República, decisão que foi referendada pelo Supremo Tribunal Federal. “É ilegal e nem tem ambiente na política, na conjuntura, na economia, em absolutamente, nenhum tipo de amparo. Acho que tem pessoas se aproveitando das manifestações e de um setor da sociedade, especialmente da classe média, que tem anseios sobre essas coisas todas. E que alguns, se aproveitando disso, tem falado desses temas”, disse o deputado Sibá Machado (PT-AC), líder do PT na Câmara.
Também para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, não há razão para o impeachment. “O pedido de impeachment deve se basear em provas concretas de participação da presidente da República. A OAB não deliberou sobre o tema, porque não tomamos conhecimento da existência de participação pessoal da presidente em atos de corrupção”, disse o presidente da OAB, Marcus Vinícius Coelho.
Ele criticou, enfaticamente, a defesa de uma intervenção militar. Uma afronta à Constituição. “O Brasil vive o maior período de estabilidade democrática. Para os males da democracia, só há um remédio: mais democracia, mais liberdade. Queremos o Brasil próspero. Um Brasil de todos os brasileiros, e não apenas de alguns que ocupam o poder em uma ditadura. Nunca mais a voz única do autoritarismo”, apontou o presidente da OAB.
Agora há pouco, em Porto Alegre, onde estava para acompanhar o velório do ex-ministro da Justiça Paulo Brossard, o vice-presidente da República, Michel Temer, comentou as manifestações deste domingo (12).
“O governo está prestando atenção nessas manifestações. Elas revelam, em primeiro lugar, vou dizer o óbvio, uma democracia poderosa. Mas, em segundo lugar, o governo precisa verificar exatamente quais são as reivindicações e atender essas reivindicações. É isso que o governo está fazendo”, afirmou o vice-presidente.
A presidente Dilma chegou nesta madrugada de uma viagem ao Panamá. Ela passou o dia no Palácio da Alvorada. E foi informada sobre os protestos pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e Miguel Rossetto, secretário-geral da Presidência da República. Os dois estiveram com ela. O governo avaliou que as manifestações foram tranquilas, pacíficas, próprias do ambiente democrático.
O presidente do PSDB, o senador Áecio Neves, divulgou uma nota. Nela, Aécio afirma que se solidariza com os milhares de brasileiros que foram às ruas para manifestar seu repúdio e indignação contra o que Aécio chama de corrupção sistêmica - que envergonha o país - e cobrar saídas para o agravamento da crise econômica.
Sobre as manifestações, a ex-candidata à presidência Marina Silva publicou um artigo, numa rede social da internet. Marina afirmou que menos gente nas ruas não significa menor insatisfação. Segundo Marina, isso pode ser sinal de aumento da desesperança.
Políticos governistas e OAB rejeitam impeachment e intervenção militar. Impeachment da presidente Dilma Rousseff e a intervenção militar foram algumas das principais reivindicações dos protestos deste domingo (12).
Políticos da base do governo e a Ordem dos Advogados do Brasil rejeitaram algumas das principais reivindicações dos protestos deste domingo (12): o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a intervenção militar - uma ilegalidade que foi defendida em alguns locais.
Em meio a bandeiras, pedidos vieram estampados em camisetas, cartazes e faixas. Foi assim em Brasília e em outras manifestações pelo país.
O líder do governo na Câmara disse que as manifestações são legítimas, mas ele criticou os pedidos de impeachment. “A presidenta Dilma está calcada em 54 milhões de brasileiros que a reelegeram para governar o Brasil por quatro anos. Essa ideia de impeachment não encontra legitimidade e nem elementos jurídicos para a sua concretização”, afirmou o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara.
Para o líder do PT, Sibá Machado, não há nada que incrimine a presidente Dilma. Ele lembra que ela nem foi incluída na lista de investigados do procurador-geral da República, decisão que foi referendada pelo Supremo Tribunal Federal. “É ilegal e nem tem ambiente na política, na conjuntura, na economia, em absolutamente, nenhum tipo de amparo. Acho que tem pessoas se aproveitando das manifestações e de um setor da sociedade, especialmente da classe média, que tem anseios sobre essas coisas todas. E que alguns, se aproveitando disso, tem falado desses temas”, disse o deputado Sibá Machado (PT-AC), líder do PT na Câmara.
Também para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, não há razão para o impeachment. “O pedido de impeachment deve se basear em provas concretas de participação da presidente da República. A OAB não deliberou sobre o tema, porque não tomamos conhecimento da existência de participação pessoal da presidente em atos de corrupção”, disse o presidente da OAB, Marcus Vinícius Coelho.
Ele criticou, enfaticamente, a defesa de uma intervenção militar. Uma afronta à Constituição. “O Brasil vive o maior período de estabilidade democrática. Para os males da democracia, só há um remédio: mais democracia, mais liberdade. Queremos o Brasil próspero. Um Brasil de todos os brasileiros, e não apenas de alguns que ocupam o poder em uma ditadura. Nunca mais a voz única do autoritarismo”, apontou o presidente da OAB.
Agora há pouco, em Porto Alegre, onde estava para acompanhar o velório do ex-ministro da Justiça Paulo Brossard, o vice-presidente da República, Michel Temer, comentou as manifestações deste domingo (12).
“O governo está prestando atenção nessas manifestações. Elas revelam, em primeiro lugar, vou dizer o óbvio, uma democracia poderosa. Mas, em segundo lugar, o governo precisa verificar exatamente quais são as reivindicações e atender essas reivindicações. É isso que o governo está fazendo”, afirmou o vice-presidente.
A presidente Dilma chegou nesta madrugada de uma viagem ao Panamá. Ela passou o dia no Palácio da Alvorada. E foi informada sobre os protestos pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e Miguel Rossetto, secretário-geral da Presidência da República. Os dois estiveram com ela. O governo avaliou que as manifestações foram tranquilas, pacíficas, próprias do ambiente democrático.
O presidente do PSDB, o senador Áecio Neves, divulgou uma nota. Nela, Aécio afirma que se solidariza com os milhares de brasileiros que foram às ruas para manifestar seu repúdio e indignação contra o que Aécio chama de corrupção sistêmica - que envergonha o país - e cobrar saídas para o agravamento da crise econômica.
Sobre as manifestações, a ex-candidata à presidência Marina Silva publicou um artigo, numa rede social da internet. Marina afirmou que menos gente nas ruas não significa menor insatisfação. Segundo Marina, isso pode ser sinal de aumento da desesperança.
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