TRANSPORTE PÚBLICO. Novo protesto pede passe livre na Capital. Ato do Bloco de Luta saiu da prefeitura e seguiu à casa de José Fortunati
Em noite de retomada dos protestos pelo passe livre nos ônibus para estudantes, desempregados, indígenas e quilombolas em Porto Alegre, cerca de 500 integrantes do Bloco de Luta pelo Transporte Público saíram às ruas para pressionar o prefeito José Fortunati a encaminhar o projeto de lei à Câmara de Vereadores.
O grupo partiu do Paço Municipal por volta das 19h de ontem, e, após uma caminhada pelo Centro, se dirigiu até a Praça da Matriz, onde entoou cantos provocativos ao prefeito e queimou um boneco alusivo a Fortunati em frente à residência dele.
Pelo Twitter, o prefeito informou que não estava em casa. “Enquanto eu e a Regina estávamos com 1.112 cidadãos na Zona Sul, os vândalos tentavam depredar o edifício onde residimos”, escreveu.
– Enquanto o prefeito não enviar o projeto de lei do passe livre para a Câmara, não sairemos das ruas – disse um manifestante.
A tropa de choque acompanhou o ato, mas não houve enfrentamentos. Após cerca de uma hora, o grupo retornou à prefeitura. No trajeto, mascarados misturados aos manifestantes pacíficos fizeram pichações, queimaram um contêiner e quebraram vidros do McDonald’s da Avenida Borges de Medeiros. Foi o momento mais tenso, pois havia funcionários no estabelecimento. Partiu do carro de som um alerta sobre a presença dos trabalhadores, e a depredação foi interrompida.
Faixas e cartazes mencionavam apoio ao grupo anarquista Black Bloc e a manifestantes cariocas com dizeres como “Fora Cabral” (em alusão ao governador do Rio, Sérgio Cabral).
Desta vez, a manifestação não repetiu o grande número de participantes registrado em atos anteriores. Conforme Matheus Gomes, da Assembleia Nacional de Estudantes - Livre (Anel), a redução na participação é normal porque a população aguarda a resposta do prefeito. Já o presidente da Frente Nacional dos Torcedores, João Hermínio Marques, sugere que será preciso recriar o cenário em que uma parte expressiva da população saiu às ruas para apoiar as manifestações.
prefeitura. No trajeto, mascarados misturados aos manifestantes pacíficos fizeram pichações, queimaram um contêiner e quebraram vidros do McDonald’s da Avenida Borges de Medeiros. Foi o momento mais tenso, pois havia funcionários no estabelecimento. Partiu do carro de som um alerta sobre a presença dos trabalhadores, e a depredação foi interrompida.
Faixas e cartazes mencionavam apoio ao grupo anarquista Black Bloc e a manifestantes cariocas com dizeres como “Fora Cabral” (em alusão ao governador do Rio, Sérgio Cabral).
Desta vez, a manifestação não repetiu o grande número de participantes registrado em atos anteriores. Conforme Matheus Gomes, da Assembleia Nacional de Estudantes - Livre (Anel), a redução na participação é normal porque a população aguarda a resposta do prefeito. Já o presidente da Frente Nacional dos Torcedores, João Hermínio Marques, sugere que será preciso recriar o cenário em que uma parte expressiva da população saiu às ruas para apoiar as manifestações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário