ROTINA DE ATAQUES À ESCOLA
Seis arrombamentos no ano
Em vez de de mochilas, cadernos e lápis, alunos da Escola Estadual Alvarenga Peixoto, na Ilha Grande dos Marinheiros, em Porto Alegre, empunhavam cartazes de protesto ontem. Exigiam segurança, ao menos para que possam voltar a estudar. É que, desde a manhã de segunda-feira, quando foi constatado o sexto arrombamento do colégio desde o começo do ano, as aulas foram suspensas.
Conforme a direção, a escola ficará fechada hoje. A perspectiva é de que os 800 estudantes do Ensino Fundamental só voltem às salas na segunda-feira. Cerca de 200 pessoas – entre alunos, professores e pais – protestaram diante dos portões fechados da escola. Depois, saíram em caminhada pelas ruas. No último ataque, os bandidos invadiram a escola no final de semana passado, abriram buracos no forro e limparam armários e refrigeradores. Toda a merenda do mês foi furtada. Os ladrões também levaram um computador, scanner, impressora, uma TV e um aparelho de som.
– É uma vergonha fazerem isso com as crianças. Fizeram horrores com a nossa escola. O que não conseguiram carregar, espalharam pelo chão. Eu só não entendo para que fazer isso. Quem sofre somos nós, sem aula – lamentava Katrine Mirela Rodrigues, 12 anos, estudante do sexto ano.
Ela carregava dois cartazes exigindo providências para a escola. A primeira atitude partiu da própria diretora, que convidou a Secretaria Estadual de Educação para o protesto, mas ninguém apareceu.
– Sem merenda, não temos como receber as crianças. Essa é uma comunidade carente e muitas vezes a única alternativa para as crianças é exatamente a escola. Mas do jeito que está, fica complicado demais. Precisamos de mais segurança – argumenta a diretora, Kátia Elizabeth Schirmer.
Segundo ela, houve inúmeras invasões de vândalos nos dois prédios antigos da escola em 2013. A marca de seis arrombamentos representa apenas os casos registrados na polícia.
– Muitas vezes invadem a escola e fazem pequenos vandalismos, nem vale a pena registrar – comenta.
Ao menos a primeira parte da solução já deve ser tomada hoje pela Secretaria da Educação. Foram antecipados os recursos mensais para a alimentação escolar da Alvarenga Peixoto. Ainda na tarde de ontem, o governo fez reunião com os representantes da escola para discutir alternativas à segurança.
EDUARDO TORRES
Em vez de de mochilas, cadernos e lápis, alunos da Escola Estadual Alvarenga Peixoto, na Ilha Grande dos Marinheiros, em Porto Alegre, empunhavam cartazes de protesto ontem. Exigiam segurança, ao menos para que possam voltar a estudar. É que, desde a manhã de segunda-feira, quando foi constatado o sexto arrombamento do colégio desde o começo do ano, as aulas foram suspensas.
Conforme a direção, a escola ficará fechada hoje. A perspectiva é de que os 800 estudantes do Ensino Fundamental só voltem às salas na segunda-feira. Cerca de 200 pessoas – entre alunos, professores e pais – protestaram diante dos portões fechados da escola. Depois, saíram em caminhada pelas ruas. No último ataque, os bandidos invadiram a escola no final de semana passado, abriram buracos no forro e limparam armários e refrigeradores. Toda a merenda do mês foi furtada. Os ladrões também levaram um computador, scanner, impressora, uma TV e um aparelho de som.
– É uma vergonha fazerem isso com as crianças. Fizeram horrores com a nossa escola. O que não conseguiram carregar, espalharam pelo chão. Eu só não entendo para que fazer isso. Quem sofre somos nós, sem aula – lamentava Katrine Mirela Rodrigues, 12 anos, estudante do sexto ano.
Ela carregava dois cartazes exigindo providências para a escola. A primeira atitude partiu da própria diretora, que convidou a Secretaria Estadual de Educação para o protesto, mas ninguém apareceu.
– Sem merenda, não temos como receber as crianças. Essa é uma comunidade carente e muitas vezes a única alternativa para as crianças é exatamente a escola. Mas do jeito que está, fica complicado demais. Precisamos de mais segurança – argumenta a diretora, Kátia Elizabeth Schirmer.
Segundo ela, houve inúmeras invasões de vândalos nos dois prédios antigos da escola em 2013. A marca de seis arrombamentos representa apenas os casos registrados na polícia.
– Muitas vezes invadem a escola e fazem pequenos vandalismos, nem vale a pena registrar – comenta.
Ao menos a primeira parte da solução já deve ser tomada hoje pela Secretaria da Educação. Foram antecipados os recursos mensais para a alimentação escolar da Alvarenga Peixoto. Ainda na tarde de ontem, o governo fez reunião com os representantes da escola para discutir alternativas à segurança.
EDUARDO TORRES
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