EDITORIAL
O recente episódio de rapinagem num depósito do Detran, em Porto Alegre, ganhou amplitude porque algumas pessoas lesadas não se conformaram e fizeram alarde. Daí se tira uma lição indispensável para a cidadania: reclamar é preciso. Todo cidadão, contribuinte ou consumidor que se sentir enganado ou prejudicado tem que usar os recursos disponíveis para denunciar, para exigir tratamento digno, para fazer valer os seus direitos. Em tempos de internet e de acesso fácil a qualquer endereço, não há por que se conformar com imposições, com inconsistências ou com evasivas.
O primeiro mandamento do cidadão consciente é informar-se sobre seus direitos e, obviamente, também sobre os seus deveres. E ambos devem ser exercitados na mesma dimensão. Com as informações adequadas, qualquer indivíduo pode levar suas demandas até mesmo às mais altas autoridades da nação. E as relações das pessoas com os fornecedores de produtos e serviços, sejam eles órgãos públicos ou entidades privadas, têm que ser uma via de mão dupla: quem trabalha, paga impostos e cumpre suas obrigações pode e deve exigir reciprocidade daqueles que lhes prestam serviço, especialmente na área pública. Os governos e seus concessionários nada mais são do que colaboradores do cidadão.
Numa democracia, o maior poder está com os indivíduos e não com aqueles que eventualmente comandam o Estado, pois a liberdade de expressão permite que qualquer pessoa seja ouvida por muitas outras. Se a sua causa for justa, certamente obterá adesões e formará a massa crítica que altera decisões e políticas públicas. Além disso, a democracia também abriga um instrumento poderoso, chamado imprensa independente, que tem a procuração informal do cidadão para ampliar sua voz e fazer com que seja ouvida.
O recente episódio de rapinagem num depósito do Detran, em Porto Alegre, ganhou amplitude porque algumas pessoas lesadas não se conformaram e fizeram alarde. Daí se tira uma lição indispensável para a cidadania: reclamar é preciso. Todo cidadão, contribuinte ou consumidor que se sentir enganado ou prejudicado tem que usar os recursos disponíveis para denunciar, para exigir tratamento digno, para fazer valer os seus direitos. Em tempos de internet e de acesso fácil a qualquer endereço, não há por que se conformar com imposições, com inconsistências ou com evasivas.
O primeiro mandamento do cidadão consciente é informar-se sobre seus direitos e, obviamente, também sobre os seus deveres. E ambos devem ser exercitados na mesma dimensão. Com as informações adequadas, qualquer indivíduo pode levar suas demandas até mesmo às mais altas autoridades da nação. E as relações das pessoas com os fornecedores de produtos e serviços, sejam eles órgãos públicos ou entidades privadas, têm que ser uma via de mão dupla: quem trabalha, paga impostos e cumpre suas obrigações pode e deve exigir reciprocidade daqueles que lhes prestam serviço, especialmente na área pública. Os governos e seus concessionários nada mais são do que colaboradores do cidadão.
Numa democracia, o maior poder está com os indivíduos e não com aqueles que eventualmente comandam o Estado, pois a liberdade de expressão permite que qualquer pessoa seja ouvida por muitas outras. Se a sua causa for justa, certamente obterá adesões e formará a massa crítica que altera decisões e políticas públicas. Além disso, a democracia também abriga um instrumento poderoso, chamado imprensa independente, que tem a procuração informal do cidadão para ampliar sua voz e fazer com que seja ouvida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário