A mobilização social é um vigoroso instrumento de defesa de direitos e poderoso para pressionar os Poderes no exercício de seus deveres, obrigações, finalidade pública, observância da supremacia do interesse público, zelo dos recursos públicos e gestão voltada à qualidade de vida do povo. Não existe um futuro promissor para uma nação de cidadãos servis e acomodados que entrega o poder aos legisladores permissivos, a uma justiça leniente e aos governantes negligentes, perdulários e ambiciosos que cobram impostos abusivos, desperdiçam dinheiro público, sonegam saúde, submetem a educação, estimulam a violência, tratam o povo com descaso e favorecem a impunidade dos criminosos.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

CHEGA DE BRAÇOS CRUZADOS

ZERO HORA ONLINE, 16/08/2012

Chega de Braços Cruzados

Lançamento de nova campanha nacional marca 10 anos da ONG Brasil Sem Grades/ Na sexta-feira, assassinato de jovem completa uma década e coincide com fundação da organização



Imagens da campanha prometem chocar população, diz presidente da ONGFoto: Divulgação / ONG Brasil Sem Grades


A morte do jovem Max Fernando de Paiva Oderich completa, na sexta-feira, 10 anos, assim como a data representa uma década da ONG Brasil Sem Grades. Para marcar o dia, o presidente da organização não-governamental e pai do rapaz assassinado em 2002, Luiz Fernando Oderich, lançou a nova campanha nacional: Chega de Braços Cruzados.

O projeto pretende cobrar dos políticos brasileiros mais rigor nas leis. Segundo Oderich, os projetos de lei chegam ao Congresso Nacional mas não entram em pauta. A ideia é buscar ajuda da população para cobrar mas atitude.

— Durante esses anos de atuação, muitas pessoas se ofereceram para ajudar, mas nunca tínhamos algo concreto para apresentar. Agora eles poderão participar de uma forma bastante simples — explica Oderich.

A campanha Chega de Braços Cruzados consiste na elaboração de um hotsite na internet em que constará os nomes e demais identificações de parlamentares. No endereço www.revisaodalegislacaopenal.com.br, que deve entrar no ar no próximo dia 23, qualquer pessoa poderá deixar mensagens a políticos de sua preferência para reivindicar maior atenção à legislação penal.

— Chegou a hora de discutir. Não pedimos atenção a assuntos específicos. Queremos que eles entrem na pauta do Congresso. Também estão previstas inserções na mídia (TV, rádio e jornal) — conclui Oderich.

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