A mobilização social é um vigoroso instrumento de defesa de direitos e poderoso para pressionar os Poderes no exercício de seus deveres, obrigações, finalidade pública, observância da supremacia do interesse público, zelo dos recursos públicos e gestão voltada à qualidade de vida do povo. Não existe um futuro promissor para uma nação de cidadãos servis e acomodados que entrega o poder aos legisladores permissivos, a uma justiça leniente e aos governantes negligentes, perdulários e ambiciosos que cobram impostos abusivos, desperdiçam dinheiro público, sonegam saúde, submetem a educação, estimulam a violência, tratam o povo com descaso e favorecem a impunidade dos criminosos.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
MOSTRE A SUA ZANGA NA WEB
NOVO SITE USA REDE SOCIAL PARA ATUAR NA DEFESA DO CONSUMIDOR - ZERO HORA 30/11/2011
O brasileiro adora uma rede social. Primeiro, a espantosa adesão ao Orkut, muito superior a quaisquer outros países. Agora, com o sucesso de Facebook, Twitter e YouTube, abriu uma ampla janela de oportunidades para a defesa do consumidor. Aqueles que se sentem lesados por empresas das quais compraram produtos e serviços podem dar muito mais visibilidade a suas reclamações e arranhar a imagem da companhia, conforme o tamanho de sua rede de amigos.
Mesmo assim, nada garante a reparação do dano. Para se ter uma ideia, um levantamento divulgado em outubro pela empresa de pesquisa Maritz Research, dos Estados Unidos, apontou que apenas 30% das pessoas que reclamam no Twitter recebem algum tipo de resposta das empresas.
Números como os encontrados pela pesquisa levaram 10 microempreendedores de São Paulo a se unir para lançar uma nova plataforma, o Zanga (zanga.com.br). Atrelada ao Facebook, o objetivo do site é reunir consumidores com os mesmos tipos de problemas e, em conjunto, encaminhá-los às empresas, ao Ministério Público, aos Procons e às agências reguladoras.
A ideia, segundo a sócia-fundadora do Zaanga, Raquel Costa, é melhorar concretamente a relação entre as empresas e os consumidores lesados.
– As empresas conseguem monitorar quantas vezes são citadas nas redes, mas o consumidor não tem como saber quantas pessoas vivem o mesmo problema. O Zaanga permite que eles se encontrem e ajam conjuntamente – esclarece Raquel.
Na linha das empresas startup, os investimentos na nova plataforma foram basicamente em capital intelectual. O Zaanga é administrado por quatro equipes: concepção de produto, tecnologia, comunicação e jurídico. A ideia nasceu da experiência dos fundadores nos dois lados da mesa: como consumidores que já foram lesados mais de uma vez e como consultores de empresas preocupadas com sua imagem pública.
Veja como funciona:
O consumidor acessa o zaanga.com.br e informa seu cadastro no Facebook. Em seguida, preenche um questionário permitindo tomar conhecimento de pessoas com o mesmo problema.
A partir daí, o usuário tem a opção “mobilize-se”, caso queira ter sua reclamação
encaminhada para a empresa e órgão competentes. As respostas chegam pela mesma plataforma.
O usuário não é tarifado
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