A mobilização social é um vigoroso instrumento de defesa de direitos e poderoso para pressionar os Poderes no exercício de seus deveres, obrigações, finalidade pública, observância da supremacia do interesse público, zelo dos recursos públicos e gestão voltada à qualidade de vida do povo. Não existe um futuro promissor para uma nação de cidadãos servis e acomodados que entrega o poder aos legisladores permissivos, a uma justiça leniente e aos governantes negligentes, perdulários e ambiciosos que cobram impostos abusivos, desperdiçam dinheiro público, sonegam saúde, submetem a educação, estimulam a violência, tratam o povo com descaso e favorecem a impunidade dos criminosos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FALTA MOBILIZAÇÃO

COLUNA DO LEITOR - ZERO HORA, 4 de agosto de 2011

Falta mobilização

A sociedade brasileira pode estar indignada com a corrupção no governo, mas, ao contrário do que prega o presidente da OAB/RS no artigo “A sociedade mobilizada pela ética”, em ZH de 22 de agosto, está totalmente apática, neutralizada por algum fator que não sei precisar qual é. E os sindicatos, os partidos de esquerda, que tanta mobilização fizeram para tirar Collor e sua quadrilha, os caras-pintadas da UNE, onde andam? A própria OAB mostra sinais de apatia. Por que será? Silvio Lopes, Jornalista – Porto Alegre

O comportamento do povo brasileiro frente à corrupção é de uma contradição inexplicável: aquele que motivou muitos brasileiros a pintarem a cara (Fernando Collor) hoje está de cara pintada. Seus inimigos são hoje amigos, e os ex-amigos que lhe apoiaram estão abandonados. Benone Augusto de Paiva, Aposentado – São Paulo

Sem resposta

Enquanto a “mamata e as regalias” campearem na política... enquanto “respeitáveis” mandatários, criminosos, forem tratados de forma diferente, duvidosa, conivente diria, haverá farto material para o chargista Marco Aurélio, assim como o questionamento do jurista Paulo Brossard (ambos em ZH de 22 de agosto) permanecerá aguardando resposta: “O que aconteceu no Brasil?”. Jorge Antonio Faria de Oliveira, Empresário – Viamão

Teto ignorado

A liberação do pagamento de supersalários que ultrapassam o teto constitucional de R$ 26,7 mil aos chamados “servidores” do Senado é um verdadeiro escárnio. Muitos, em vez de servir ao Estado, se servem do Estado. Pedro Lagomarcino Gomes, Advogado – Porto Alegre

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