A mobilização social é um vigoroso instrumento de defesa de direitos e poderoso para pressionar os Poderes no exercício de seus deveres, obrigações, finalidade pública, observância da supremacia do interesse público, zelo dos recursos públicos e gestão voltada à qualidade de vida do povo. Não existe um futuro promissor para uma nação de cidadãos servis e acomodados que entrega o poder aos legisladores permissivos, a uma justiça leniente e aos governantes negligentes, perdulários e ambiciosos que cobram impostos abusivos, desperdiçam dinheiro público, sonegam saúde, submetem a educação, estimulam a violência, tratam o povo com descaso e favorecem a impunidade dos criminosos.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

COMO VENCER A VIOLENCIA!







sábado, 23 de junho de 2012



Devemos reconhecer que se instalou em nossa sociedade a cultura da esperteza, da violência, da imoralidade e da falta de amor.

Este procedimento aceito por setores da sociedade tem deixado aqueles que não admitem este modo de viver confusos, alguns acuados, outros adoecidos, diante da banalização do mal e da inversão de valores.
Vivemos hoje num contexto de violência, grosserias, falta de educação e respeito.

Isso em todos os lugares e ambienteS, seja dentro de casa, no trabalho, nas escolas, nos lugares públicos, enfim há uma falta de paciência que está generalizada.

A coisa chegou a tal ponto que ninguém consegue compartilhar nada com ninguém. É um mundo cão, onde cada qual se acha dono do espaço que ocupa.

Chegamos a um estágio que ninguém é capaz de ceder o lugar para um idoso, uma mulher com criança ou grávida, um deficiente físico sequer no coletivo, imagine em outros lugares.

Olhe em sua volta e veja em quantas famílias os irmãos não conversam entre eles; quantos filhos se recusam a falar com os pais, vivem mudos como se estes fossem seus inimigos, quando não os agridem fisicamente ou por palavras.

Veja nas ruas como anda o clima.

As pessoas se agridem, se xingam; no trânsito é cada um por si, procuram não dá espaço; brigam e matam por qualquer bobagem; não respeitam os pedestres, jogando o carro em cima das pessoas, quando não enchem a cara e saem por aí matando inocentes. Este é o tipo de relacionamento dos dias atuais. Falta solidariedade.

Infelizmente, tudo é motivo para agressão e violência.

No Brasil de hoje, ser socialmente "correto" é sinônimo de desonestidade e de esperteza,em razão do desrespeito às leis, onde o império da corrupção deslavada predomina, levada por uma justiça cada vez mais condescendente com os criminosos.

Diante disso, assiste-se o domínio da impunidade e da intolerância.

Este quadro tem colaborado para o aumento da violência urbana, levando todos a viverem em permanente tensão, acarretando um crescente nível de estresse. Adoecendo a todos.

Infelizmente, temos que reconhecer que o medo excessivo em razão desta violência que a cada dia tem aumentado, está muito perto de nós, batendo nas nossas portas, sem que vejamos uma luz no final do túnel.
É visível e notório que as pessoas em razão deste estado de coisas, estão mudando seus hábitos, tentando se protegerem desta violência.

São casas com muros que mais parece um presídio, portas e janelas trancadas e gradeadas, carros blindados e o medo de saírem às ruas têm levado a sociedade para o isolamento, acabando com a antiga solidariedade entre as famílias, trazendo a todos a triste sensação de inutilidade.

Hoje o que mais se escuta são notícias de espancamentos, estupros, desrespeito a idosos, às mulheres, às crianças e a deficientes. Isto tem levado as pessoas a ter medo de sair de casa, de deixar seus filhos brincar livremente como antigamente.

Diante disto, as pessoas estão se privando do direito à liberdade.

Nada justifica a violência que hoje impera, exceto a omissão dos Poderes constituídos em buscarem alternativas e soluções. De buscar o diálogo e junto com a comunidade se tornar aliados para dar um fim este atual estágio de barbárie que vivemos.

A situação chegou a tal estágio, que hoje todos estão sendo atingidos. Não mais escolhem a condição social, religião e idade, para praticá-las.

Somado a violência física, temos a violência verbal que se junta ao preconceito presente em nossa sociedade, diante da exclusão social, sendo este último uma excrescência nos dias atuais e que não tem levado a lugar algum.

Enquanto nossos governantes não descerem do palanque e darem o devido valor a Educação, não poderemos sonhar com dias melhores.

É sabido por todos, que só através da educação poderíamos proporcionar uma vida mais digna para todos os cidadãos.

Se muitos atos violentos são cometidos, muitos deles devido ao desespero de não conseguir sustentar a família, por exemplo, só através do conhecimento estas pessoas seriam induzidas a procederem mudanças de comportamento, pois estariam conscientizadas da responsabilidade dos seus atos e pelo que fazem.

Ora, o homem sabendo da punição que poderá receber da sociedade, o levará ao caminho do respeito pelo próximo, que é à base do bom relacionamento e da convivência entre as pessoas e passará, a saber lidar com cada situação sem a necessidade de utilizar a força, como forma de obter o desejado. Com certeza, isto ocorrendo deixaremos de conviver com tantos índices de violência.

Não imaginamos um mundo onde todos pensem de uma mesma maneira. Muito pelo contrário, até pelas diversas formações culturais sempre haverá divergências, porque cada ser humano tem a sua forma de pensar.

Lógico que somos diferentes, não só fisicamente, mas também intelectualmente e educacionalmente, mas não existe um método melhor de resolver as divergências que não seja pelo diálogo.

A força e a violência é o caminho encontrado pelos fracos, que acreditam que assim agindo estarão demonstrando todo seu poderio. Como estão enganados.

É, portanto, pelo diálogo que aprendemos a perdoar.

E os homens, infelizmente, ainda não aprenderam a perdoar, exatamente porque ainda não estão educados para dialogar, e o único caminho para que os homens aprendam o que é perdoar, seria através do conhecimento e, se bem educados, talvez, aprendessem o sentido do que seria a compaixão. Este seria o caminho.

O País em que vivemos, não é mesmo que vemos, mas ele é fruto do que construímos.

Se como diz os diversos segmentos religiosos “que o homem é a imagem e semelhança de Deus”, então que busquemos dentro de nós esta semelhança e ao alcançá-la passemos todos a viver em paz, e que tenhamos a consciência de que todos somos iguais. A partir deste instante, com certeza, a violência irá se dissipar e será vencida pelo amor e pelo saber.

Quando cada um obtiver o conhecimento e a educação que ofereça oportunidades iguais a todos e o homem passar a colocar o amor ao próximo em primeiro lugar, nada o levará a violência.
Não serão as desigualdades sociais, o medo, a vergonha, a humilhação, a pobreza, as drogas, que irá ditar as regras, ou que irá convencer a entrar no caminho errado.

Não serão os outros que irão ditar as regras ou dizer e pensar por você.

Não, você estará suficientemente preparado para enfrentar cada situação e tirar de letra.

No dia em que a humanidade colocar o amor em primeiro lugar, as pessoas procurarão levar alegria e esperança àquelas que talvez nunca tenha visto antes, que não sabe como se chama ou mesmo onde mora, mas terá a sensação de felicidade por ter feito alguém feliz e que teve como pagamento um sorriso.
Aí sim você terá a certeza de que vale a pena colocar o amor em primeiro lugar.

Para isto precisamos nos auto-avaliar, e começar a nos conscientizar que colhemos o que plantamos. Se plantarmos amor, receberemos amor, se plantamos raiva e ódio colherá o mesmo.

Portanto, usemos da liberdade que possuímos para amar e levar amor às pessoas por mais difíceis que aparentem ser ou por mais insuportáveis que se apresentem, mesmo que não recebamos o mesmo em troca.

Amar a quem nos amam é beleza não há dificuldades, porém amar os difíceis é aí que está o nosso maior desafio. E só com o amor e levando amor para estes complicados é que venceremos a violência e o medo.

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