A mobilização social é um vigoroso instrumento de defesa de direitos e poderoso para pressionar os Poderes no exercício de seus deveres, obrigações, finalidade pública, observância da supremacia do interesse público, zelo dos recursos públicos e gestão voltada à qualidade de vida do povo. Não existe um futuro promissor para uma nação de cidadãos servis e acomodados que entrega o poder aos legisladores permissivos, a uma justiça leniente e aos governantes negligentes, perdulários e ambiciosos que cobram impostos abusivos, desperdiçam dinheiro público, sonegam saúde, submetem a educação, estimulam a violência, tratam o povo com descaso e favorecem a impunidade dos criminosos.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

PAZ E VIOLÊNCIA EM FRENTE AO CONGRESSO



ZERO HORA 27 de junho de 2013 | N° 17474

BRASÍLIA


Depois de uma tarde de protestos pacíficos na capital federal, Polícia Militar e manifestantes entraram em confronto na noite de ontem. Antes, à tarde, ativistas chutaram bolas de futebol na direção do Congresso, em uma alusão crítica à realização das Copas das Confederações e do Mundo no país.

Mais de 5 mil pessoas estavam no local quando a violência explodiu. Bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo foram lançadas na direção de manifestantes que teriam arremessado rojões em policiais.

Mais cedo, duas pessoas haviam sido detidas, uma por porte de entorpecentes e outra por carregar faca e cassetete na mochila. A manifestação começou por volta das 16h, com 600 pessoas, e aumentou com um grupo que veio do estádio Mané Garrincha no início da noite. Vias foram interditadas para o protesto.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi até o gramado do Congresso para conversar com manifestantes. Antes, representantes desse grupo foram recebidos pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e, na sequência, conversaram com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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