A mobilização social é um vigoroso instrumento de defesa de direitos e poderoso para pressionar os Poderes no exercício de seus deveres, obrigações, finalidade pública, observância da supremacia do interesse público, zelo dos recursos públicos e gestão voltada à qualidade de vida do povo. Não existe um futuro promissor para uma nação de cidadãos servis e acomodados que entrega o poder aos legisladores permissivos, a uma justiça leniente e aos governantes negligentes, perdulários e ambiciosos que cobram impostos abusivos, desperdiçam dinheiro público, sonegam saúde, submetem a educação, estimulam a violência, tratam o povo com descaso e favorecem a impunidade dos criminosos.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

PROTESTOS SE ESPALHAM POR CAPITAIS BRASILEIRAS


Protestos se espalham por capitais brasileiras nesta segunda-feira, entre elas Rio, SP e BH, protestam contra aumento de passagens. Em Belo Horizonte, polícia atirou bombas de gás e balas de borracha contra os manifestantes. Em Brasília, um grupo tentou invadir o Congresso Nacional e foi rechaçado pela polícia

O GLOBO
Atualizado:17/06/13 - 20h40



Manifestantes em confronto com a PM atiram bomba na Alerj Pedro Kirilos / Agência O Globo


RIO - Manifestantes tomaram as ruas de diversas capitais do Brasil nesta segunda-feira. No Rio, 100 mil pessoas ocuparam as ruas do Centro e houve conflito com a polícia nas imediações da Assembleia Legislativa; em São Paulo, ao menos 65 mil pessoas estão nas ruas, de acordo com o Instituto DataFolha; e em Brasília, manifestantes chegaram a invadir a cobertura do Congresso Nacional, de onde desceram, algum tempo depois, em clima de festa, pacificamente. Os atos levaram a presidente Dilma Rousseff, que até então se mantivera em silêncio, a se pronunciar pela primeira vez. “As manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem”, disse.

Os protestos acontecem em São Paulo, Rio, Brasília, Maceió, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte, e são acompanhados de perto pela polícia. Em São Paulo, o "Quinto Grande Ato Contra o Aumento das Passagens" ocupou a Ponte Estaiada, onde grupos que vieram de pontos distintos se encontraram; um outro grupo tomou a Rua 23 de Maio. Em Brasília, ao menos 5 mil pessoas (números da PM), entre eles centenas de estudantes, principalmente secundaristas, ocupam todas as faixas do Eixo Monumental, no Centro da capital, e tomaram o canteiro central em frente ao Congresso Nacional. Alguns tentaram subir a rampa e foram impedidos pela Polícia Legislativa e a Polícia Militar. A polícia chegou a fazer uso de gás de pimenta para conter o grupo e o clima ficou tenso. Eles conseguiram entrar na cobertura do prédio e se concentraram lá por algum tempo. Em seguida, desceram a rampa sem tumultos.

No Rio, milhares caminharam da Candelária, com flores nas mãos, pela Avenida Rio Branco em direção à Cinelândia. Domingo, na Quinta da Boa Vista, o Batalhão de Choque foi para cima dos manifestantes que tentavam se aproximar do Maracanã; eles terminaram se refugiando na Quinta da Boa Vista, onde foram alvo de bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta, ao lado de pais e filhos que nada tinham a ver com a manifestação. No início do protesto, houve um princípio de tumulto entre representantes de partidos políticos, que começaram a vaiar uns aos outros, mas foram rechaçados. “Nenhum partido tutela este protesto”, afirmou um dos coordenadores da manifestação, do alto do carro de som. De acordo com especialistas da Coppe/ UFRJ, ao menos 100 mil pessoas tomaram o Centro do Rio nesta segunda-feira, de acordo com informação do telejornal RJTV. A PM diz ainda não ter estimativas. Por volta das 20h, um pequeno grupo tentou ocupar a escadaria da Assembleia Legislativa e foi rechaçado pela polícia com gás lacrimogêneo e balas de borracha. Os conflitos aconteceram na Rua Primeiro de Março, em frente à Alerj e na travessa ao lado do Paço Imperial. Alguns manifestantes atiraram coqueteis molotov em direção aos policiais e atearam fogo em um carro.

Em Belo Horizonte, onde Nigéria e Taiti jogaram pela Copa das Confederações, o ato começou mais cedo, e mais de 20 mil pessoas, de acordo com a PM, participam do protesto que começou na Praça Sete, no Centro da capital mineira. Com palavras de ordem contra o reajuste da passagem de ônibus e gastos excessivos com Copa do Mundo e Olimpíadas, a manifestação ocorre em frente ao Mineirão; para impedir a marcha de se aproximar do estádio, a polícia atirou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha nos manifestantes. Na fuga, um manifestante caiu de um viaduto e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

Em Porto Alegre, 15 mil pessoas protestaram em frente à prefeitura da cidade, com palavras de ordem contra a Copa do Mundo e repúdio aos partidos políticos. Em Maceió, capital de Alagoas, cerca de 3 mil pessoas fazem um ato que começou na Praça Centenária, no Bairro do Farol; na pauta, o reajuste das passagens de ônibus se juntou a protestos contra violência policial, corrupção e os altos gastos para a Copa de 2014 . Em Salvador, cinco mil pessoas marcharam pacificamente pela Avenida Tancredo Neves; no caminho, convidavam as pessoas nos pontos de ônibus e trabalhadores nos escritórios a se juntarem a eles.

Mais cedo, em São Paulo, o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, garante que não haverá proibição para que o protesto chegue à Avenida Paulista. Também garantiu que, desta vez, a Polícia Militar não usará balas de borracha contra os manifestantes, ao contrário do ato da última quinta-feira, reprimido violentamente pelo Batalhão de Choque. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, apareceu de surpresaem reunião do Movimento Passe Livre (MPL), que iniciou os protestos na capital paulista, com o secretário de governo, Antônio Donato, mas disse que não seria possível “revogar o aumento da tarifa por motivos técnicos”. Em nota, integrantes do MPL discordaram da posição de Haddad, afirmando que não se trata “de uma questão técnica, mas política”.

2 comentários:

Gabriel Correia disse...

VIVA O BRASIL!

Janciron João Cirino Gomes disse...

Enquanto houver a lei de imunidade e o foru privilegiado para acobertar os políticos corruptos e os juízes que vendem sentenças, só os pobres sem poder aquisitivo serão punidos!

Sem distinção de cor, raça, credo, ou partido; a história vem nos mostrando que todo ser que se diz humano busca vantagens pessoais!

Diante das atuais circunstancias, acabamos sendo obrigados a eleger o político que vai atar nossas mãos, e nos escravizar para manter suas mordomias e vantagens pessoais!

Enquanto toda a população não souber como funciona uma eleição, o voto deve ser facultativo!

A população não pode ser obrigada a votar, pois da maneira que esta, não é eleição, e sim enganação, pois é o mesmo que o cidadão ser obrigado a jogar determinado jogo, sem conhecer suas regras.

Depois das alianças entre os partidos, os eleitores podem votar em A, ou em B, que seu voto pode servir para eleger o C; Ou seja, o voto pertence ao partido, e serve para fortalecer os presidentes de partido, para eleger um candidato do mesmo partido e até da coligação!

O governo, digo desgoverno deveria dar estas instruções, mas já agem desta maneira de caso pensado, a intenção das raposas velhas é se manterem mamando eternamente nas tetas suculentas da Nação!

Então o abaixo assinado pelo fim da imunidade é a solução, seja político quem quiser, mas se roubar, desviar ou superfaturar, devera ser julgado por um júri popular; e não por seus iguais; e se condenado, deve ser punido e devolver o valor que surrupiado!

Quem é eleito pelo povo, deve ser julgado por quem o elegeu, em um júri popular.

Chega de aturar corruptos nos enganando, escravizando, roubando e rindo da nossa cara.

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=Janciron
Se estiver de acordo, assine e ajude a divulgar!