ZERO HORA 14 de junho de 2013 | N° 17462
PROTESTOS E QUEBRA-QUEBRA
Porto Alegre inspirou protestos em São Paulo, Rio e outras capitais. Puxado por jovens militantes do PSOL, PSTU, movimentos sociais e anarquistas, o Bloco de Luta pelo Transporte Público alcançou vitória com a redução das tarifas. Em São Paulo, os protestos surgiram para repetir Porto Alegre. Mas os paulistas pegaram pesado na irracionalidade. O quadro se inverteu, e São Paulo inspirou Porto Alegre.
Blocos de lutas integrados por grupos de conexões nacionais marcaram protestos simultâneos para ontem à noite em capitais. E os porto-alegrenses, encorajados pelos companheiros paulistas, adotaram atos de violência de intensidade não vista antes, liderados por anarquistas com traços sociopatas.
Os protestos não vão parar. A causa do transporte público é a que mais unifica os grupos ideológicos. Eles pleiteiam nova redução para R$ 2,60. Mas há outras causas, como as árvores da Avenida Beira-Rio. Os movimentos representam um novo extrato da sociedade. Idealistas desencantados com a política sindical e partidária tradicional querem interferir no sistema por meio dos movimentos sociais. Isso leva aqueles que pertencem a partidos a se integrarem aos atos pelos coletivos. Uma adaptação. Uma nova forma de expressão – por vezes radical e agressiva – de emoções e utopias.
CARLOS ROLLSING
PROTESTOS E QUEBRA-QUEBRA
Porto Alegre inspirou protestos em São Paulo, Rio e outras capitais. Puxado por jovens militantes do PSOL, PSTU, movimentos sociais e anarquistas, o Bloco de Luta pelo Transporte Público alcançou vitória com a redução das tarifas. Em São Paulo, os protestos surgiram para repetir Porto Alegre. Mas os paulistas pegaram pesado na irracionalidade. O quadro se inverteu, e São Paulo inspirou Porto Alegre.
Blocos de lutas integrados por grupos de conexões nacionais marcaram protestos simultâneos para ontem à noite em capitais. E os porto-alegrenses, encorajados pelos companheiros paulistas, adotaram atos de violência de intensidade não vista antes, liderados por anarquistas com traços sociopatas.
Os protestos não vão parar. A causa do transporte público é a que mais unifica os grupos ideológicos. Eles pleiteiam nova redução para R$ 2,60. Mas há outras causas, como as árvores da Avenida Beira-Rio. Os movimentos representam um novo extrato da sociedade. Idealistas desencantados com a política sindical e partidária tradicional querem interferir no sistema por meio dos movimentos sociais. Isso leva aqueles que pertencem a partidos a se integrarem aos atos pelos coletivos. Uma adaptação. Uma nova forma de expressão – por vezes radical e agressiva – de emoções e utopias.
CARLOS ROLLSING
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