Manifestantes tentam invadir e apedrejam prefeitura de SP. Guardas municipais reagem com spray de pimenta e clima é tenso. Grupo contrário à depredação tentou conter a ação dos mais violentos
O GLOBO
Atualizado:18/06/13 - 19h46
Manifestantes destroem os vidros da prefeitura de São Paulo durante protesto
Michel Filho / O Globo
SÃO PAULO - Um grupo de manifestantes que protesta contra o reajuste da tarifa do transporte público em São Paulo nesta terça-feira tentou invadir a sede da prefeitura da capital. Houve confronto e guardas municipais reagiram com spray pimenta. Alguns manifestantes conseguiram romper o cordão de isolamento do prédio e depredaram a fachada da sede do governo. Grades, que cercavam o local, foram atiradas contra o prédio e holofotes foram destruídos.
Os próprios manifestantes tentaram conter a ação do grupo mais violento. Alguns recolocaram as grades de proteção em frente à prefeitura, mas o clima ainda é tenso. Os guardas municipais se recolheram.
O prefeito Fernando Haddad (PT) não está na prefeitura. Um boneco de pano com o símbolo do PT foi queimado pelos manifestantes no início da noite.
Um outro grupo de manifestantes fechou a Avenida Paulista, mas o ato é pacífico.
No fim da tarde, cerca de 15 mil pessoas se reuniram em frente à Catedral da Sé, no centro da capital paulista, no sexto protesto contra o reajuste da tarifa do transporte público em São Paulo. A estimativa é do comando da Polícia Militar que está no local. Pelo menos, dois grupos saíram em caminhada para destinos diferentes. Um está parado em frente à prefeitura e um outro estaria em direção à Marginal Tietê.
Antes de chegar à sede do governo municipal, o grupo parou em frente à Secretaria de Segurança Pública e gritou diversas vezes “sem violência”. As lideranças do Movimento Passe Livre (MPL) tentam negociar o retorno do grupo à Praça da Sé para que todos, juntos, saiam em caminhada até a Marginal Tietê.
Os manifestantes começaram a chegar à catedral por volta das 16h. Durante a espera cantaram palavras de ordem e empunharam bandeiras e faixas com reivindicações diversas. “SOS Saúde”, “Todos contra a corrupção” e “Filhos da Revolução” são alguns dos dizerem dos cartazes trazidos pelos manifestantes. O local escolhido para a manifestação desta tarde é simbólico na capital nas lutas sociais. Foi na Praça da Sé, onde em 1984 cerca de 1 milhão de pessoas se reuniram pata pedir as Diretas Já.
Pela manhã, integrantes do MPL, da Associação Nacional de Estudantes Livres, do Movimento Juntos e da Central Sindical Conlutas afirmaram que os protestos vão continuar até que o aumento da tarifa, de R$ 3 para R$ 3,20, seja revogado.
Em nota divulgada nesta tarde, o MPL diz que a prefeitura e o governo estadual “continuam a dfechar os olhos e os ouvidos para a vontade da população”.
“Mais um dia se passou e o aumento não foi revogado. Mais de 100 mil pessoas foram para as ruas e mesmo assim a Prefeitura e o Governo do Estado continuam a fechar os olhos e os ouvidos para a vontade da população. Hoje estaremos novamente ocupando as ruas para barrar o aumento”, diz o texto.
Ontem, a passeata organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) reuniu cerca de 65 mil pessoas, segundo o Instituto Datafolha, e transcorreu de forma pacífica por vias importantes da cidade. O único episódio de violência foi registrado em frente à sede do Palácio dos Bandeirantes, à noite, quando um grupo tentou invadir a sede do governo e foi reprimido pela polícia.
O governo de São Paulo, em nota oficial, convocou no início da tarde desta terça-feira as lideranças do Movimento Passe Livre para que mantenham "contato contínuo" com oficiais da PM que acompanharão a manifestação marcada para as 17h na Praça da Sé. O secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, foi quem pediu para que o grupo mantenha o acordo firmado com o governo para evitar problemas.
"O secretário faz um chamamento aos manifestantes que programaram um ato para às 17hs de hoje, na praça da Sé, para que seja mantido o mesmo acordo feito ontem: que os líderes da manifestação mantenham contato contínuo com oficiais da PM para que a polícia possa garantir a segurança da população e das pessoas que participam do protesto", diz Grella, na nota.
Sem citar a tentativa de alguns manifestantes em invadir o Palácio dos Bandeirantes, na noite de segunda-feira, o secretário falou em "demonstração de civismo" no último protesto. "O secretário parabeniza os manifestantes e a polícia pelo ato majoritariamente pacífico de ontem e também a população paulistana, que soube respeitar e apoiar uma demonstração de civismo.
SÃO PAULO - Um grupo de manifestantes que protesta contra o reajuste da tarifa do transporte público em São Paulo nesta terça-feira tentou invadir a sede da prefeitura da capital. Houve confronto e guardas municipais reagiram com spray pimenta. Alguns manifestantes conseguiram romper o cordão de isolamento do prédio e depredaram a fachada da sede do governo. Grades, que cercavam o local, foram atiradas contra o prédio e holofotes foram destruídos.
Os próprios manifestantes tentaram conter a ação do grupo mais violento. Alguns recolocaram as grades de proteção em frente à prefeitura, mas o clima ainda é tenso. Os guardas municipais se recolheram.
O prefeito Fernando Haddad (PT) não está na prefeitura. Um boneco de pano com o símbolo do PT foi queimado pelos manifestantes no início da noite.
Um outro grupo de manifestantes fechou a Avenida Paulista, mas o ato é pacífico.
No fim da tarde, cerca de 15 mil pessoas se reuniram em frente à Catedral da Sé, no centro da capital paulista, no sexto protesto contra o reajuste da tarifa do transporte público em São Paulo. A estimativa é do comando da Polícia Militar que está no local. Pelo menos, dois grupos saíram em caminhada para destinos diferentes. Um está parado em frente à prefeitura e um outro estaria em direção à Marginal Tietê.
Antes de chegar à sede do governo municipal, o grupo parou em frente à Secretaria de Segurança Pública e gritou diversas vezes “sem violência”. As lideranças do Movimento Passe Livre (MPL) tentam negociar o retorno do grupo à Praça da Sé para que todos, juntos, saiam em caminhada até a Marginal Tietê.
Os manifestantes começaram a chegar à catedral por volta das 16h. Durante a espera cantaram palavras de ordem e empunharam bandeiras e faixas com reivindicações diversas. “SOS Saúde”, “Todos contra a corrupção” e “Filhos da Revolução” são alguns dos dizerem dos cartazes trazidos pelos manifestantes. O local escolhido para a manifestação desta tarde é simbólico na capital nas lutas sociais. Foi na Praça da Sé, onde em 1984 cerca de 1 milhão de pessoas se reuniram pata pedir as Diretas Já.
Pela manhã, integrantes do MPL, da Associação Nacional de Estudantes Livres, do Movimento Juntos e da Central Sindical Conlutas afirmaram que os protestos vão continuar até que o aumento da tarifa, de R$ 3 para R$ 3,20, seja revogado.
Em nota divulgada nesta tarde, o MPL diz que a prefeitura e o governo estadual “continuam a dfechar os olhos e os ouvidos para a vontade da população”.
“Mais um dia se passou e o aumento não foi revogado. Mais de 100 mil pessoas foram para as ruas e mesmo assim a Prefeitura e o Governo do Estado continuam a fechar os olhos e os ouvidos para a vontade da população. Hoje estaremos novamente ocupando as ruas para barrar o aumento”, diz o texto.
Ontem, a passeata organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) reuniu cerca de 65 mil pessoas, segundo o Instituto Datafolha, e transcorreu de forma pacífica por vias importantes da cidade. O único episódio de violência foi registrado em frente à sede do Palácio dos Bandeirantes, à noite, quando um grupo tentou invadir a sede do governo e foi reprimido pela polícia.
O governo de São Paulo, em nota oficial, convocou no início da tarde desta terça-feira as lideranças do Movimento Passe Livre para que mantenham "contato contínuo" com oficiais da PM que acompanharão a manifestação marcada para as 17h na Praça da Sé. O secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, foi quem pediu para que o grupo mantenha o acordo firmado com o governo para evitar problemas.
"O secretário faz um chamamento aos manifestantes que programaram um ato para às 17hs de hoje, na praça da Sé, para que seja mantido o mesmo acordo feito ontem: que os líderes da manifestação mantenham contato contínuo com oficiais da PM para que a polícia possa garantir a segurança da população e das pessoas que participam do protesto", diz Grella, na nota.
Sem citar a tentativa de alguns manifestantes em invadir o Palácio dos Bandeirantes, na noite de segunda-feira, o secretário falou em "demonstração de civismo" no último protesto. "O secretário parabeniza os manifestantes e a polícia pelo ato majoritariamente pacífico de ontem e também a população paulistana, que soube respeitar e apoiar uma demonstração de civismo.
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