A mobilização social é um vigoroso instrumento de defesa de direitos e poderoso para pressionar os Poderes no exercício de seus deveres, obrigações, finalidade pública, observância da supremacia do interesse público, zelo dos recursos públicos e gestão voltada à qualidade de vida do povo. Não existe um futuro promissor para uma nação de cidadãos servis e acomodados que entrega o poder aos legisladores permissivos, a uma justiça leniente e aos governantes negligentes, perdulários e ambiciosos que cobram impostos abusivos, desperdiçam dinheiro público, sonegam saúde, submetem a educação, estimulam a violência, tratam o povo com descaso e favorecem a impunidade dos criminosos.

terça-feira, 18 de junho de 2013

SÃO PAULO TEM 6º PROTESTO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA DE ÔNIBUS




PROTESTO, SÃO PAULO, 18.junho.2013 16:18:01




Com concentração na Praça da Sé, a manifestação se espalha pela cidade. Houve tumulto na porta da Prefeitura e a Avenida Paulista já está interditada. Foto: Márcio Ferandes/Estadão


21h02 – Maior parte dos manifestantes se reúne agora na Avenida Paulista, totalmente interditada:



Manifestação é a segunda maior desde o dia 6 de junho, quando série de atos começou. Foto: Mateus Coutinho/Estadão

20h58 – Está acompanhando os protestos desta terça-feira em alguma cidade do Brasil? Envie fotos com a sua visão das manifestações. Poste com a hashtag #ParticipeEstadao em Instagram, Twitter ou Facebook. Quem preferir, pode postar também no mural do Facebook do Estadão.

20h51 - Em meio aos protestos que acontecem na região central de São Paulo, pelo menos duas lojas foram saqueadas, há pouco, na região da Praça Patriarca e da Rua Direita. Imagens de TVmostraram pessoas saindo das lojas carregando eletrodomésticos. Há também a informação de que um banco teria sido invadido.

Neste momento, a maioria dos manifestantes está em outro local, na Avenida Paulista, onde a manifestação é pacífica.

20h41 – A Prefeitura informou que dois dos 100 homens da Guarda Civil que protegiam a entrada da sede da administração municipal se feriram quando um grupo tentou invadir o prédio. A assessoria disse também que o prefeito Fernando Haddad deixou o gabinete por volta das 17h30 para um encontro com a presidente Dilma Rousseff na zona sul e não presenciou a chegada dos manifestantes. No entanto, ainda há secretários no prédio, reunidos na “sala de situação” do edifício, de acordo com a assessoria. Os nomes dos que ainda estariam no Edifício Matarazzo não foram divulgados.

20h31 - Na Praça do Patriarca, centro, manifestantes depredavam agências bancárias. Um caminhão do Corpo de Bombeiros foi enviado ao local.

20h18 – Uma cabine da PM ao lado do Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, também foi depredada e incendiada.

20h10 - A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, apresentou agora há um pouco um estudo do governo federal sobre medidas já tomadas pelo Palácio do Planalto para garantir uma redução no preço das tarifas de ônibus de todo o País. Segundo o estudo do Planalto, a redução possível com as medidas de desoneração seria de R$ 0,23 na tarifa em São Paulo. Na manhã desta terça-feira, 18,o prefeito Haddad também admitiu pela primeira vez rever o preço da passagem de ônibus na cidade.

20h02 – Veja o que está sendo publicado no Twitter em um raio de 1,5 km da Prefeitura de São Paulo. Manifestantes continuam protestando no local. Há pouco, um grupo tentou derrubar um furgão de transmissão da TV Record. O veículo foi completamente queimado.

Furgão da TV Recordo que fazia a cobertura na Prefeitura foi totalmente queimado. Foto: Reprodução/TV Record

19h59 - Uma manifestação interdita a Avenida Belmira Marin, sentido centro, junto ao Parque das Árvores, no Grajaú. Não há confirmação se se o ato tem a ver com os protestos para a redução da tarifa de ônibus.

19h58 - Black Blocks seguem pichando a Prefeitura. “Quebrar, quebrar é a melhor maneira de se manifestar”.

19h56 - Uma manifestação também interdita a pista local da Marginal do Pinheiros, sentido Castelo Branco, junto à Avenida Padre José Maria.

19h47 - O usuário do Instagram sukevicius postou a foto abaixo. Ele estava na Linha 9-Esmeralda, suspensa por conta de vandalismo. “Um trem foi depredado. Muita fumaça e correria”, ele escreveu.





19h43 – Um grupo também segue pela Ligação Leste-Oeste sentido Avenida 23 de Maio, interditando a via.

19h42 – A Rodovia Raposo Tavares está bloqueada nos dois sentidos no km 33 por conta de uma manifestação. O DER-SP confirma o bloqueio, mas não sabe informar a razão da manifestação. Veja a situação do trânsito em São Paulo.

19h35 – A Avenida Paulista está completamente interditada pelos manifestantes. E há diversas outras vias da cidades com bloqueios parciais ou completos. Parte dos manifestantes que subia pela Consolação decidiu tomar o Elevado no sentido 23 de Maio.

19h28 – A Linha 9-Esmeralda está com o funcionamento suspenso por conta de depredação de alguns manifestantes desde as 18h50. O PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) foi acionado para a locomoção de passageiros.

19h26 – Parte dos manifestantes já chegou à Avenida Paulista. Existe um grupo que segue pela avenida Brigadeiro Luís Antônio, interditando a pista no sentido Paulista, e outro sobe a Rua da Consolação, já na altura da Praça Roosevelt, com o mesmo destino: Paulista.

19h24 – Segundo o Datafolha, a manifestação reúne cerca de 50 mil pessoas.

19h23 - Vídeo mostra diversos manifestantes fazendo um cordão de isolamento na frente da prefeitura pedindo para não haver vandalismo

19h21 - Um grupo pichou as paredes da Prefeitura, quebrou vidraças e rasgou as bandeiras do Estado e da cidade. Boa parte era de Black Blocks, punks com roupas pretas e rostos cobertos por máscaras e lenços. Tentaram também atear fogo na bandeira de São Paulo.
19h06 – Dois grupos, um contra, e um pró-vandalismo, discutem na frente da Prefeitura. Um grita: “Sem vandalismo”; o outro responde: “Sem moralismo”, e tenta repetidamente atacar o prédio. Veja imagens do repórter Mateus Coutinho:

18h56 – Os manifestantes contrários ao vandalismo recolocaram as grades e procuram conter os ânimos. “Sem violência”, gritam, enquanto fazem um cordão de isolamento para bloquear a passagem dos mais exaltados.

18h49 – Um grupo radical de manifestantes tentou invadir a Prefeitura. A Guarda Civil Metropolitana recuou e entrou no Edifício Matarazzo. Depois de fechada, a porta teve o vidro quebrado. A GCM está atacando gás de pimenta de cima do prédio. Ao ver a ação dos poucos indivíduos exaltados, a maior parte dos manifestantes deixou o local e agora segue no sentido da Avenida Paulista.

18h44 – Grupo de manifestantes removeram as grades metálicas que protegem a Prefeitura em uma tentativa de invasão. A Guarda Civil montou um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes avancem.

18h39 – A presidente Dilma Roussef reagiu positivamente aos protestos que tomaram 12 capitais e o Distrito Federal na noite de segunda-feira. “O Brasil acordou mais forte”, afirmou, um dia depois de manifestantes invadirem a cúpula do Congresso Nacional em Brasília.

18h35 - A presidente Dilma Rousseff está reunida neste momento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um hotel da zona sul da capital paulista, discutindo uma estratégia para avaliar qual ajuda política poderá dar ao prefeito da capital, o petista Fernando Haddad, em razão das manifestações que estão tomando conta das ruas de São Paulo nos últimos dias.

18h34 – A PM já elevou para 12 mil a estimativa do número de manifestantes na região central de São Paulo.

18h32 – Parte dos manifestantes que está na Prefeitura diz que pretende seguir para a Avenida Paulista, destino de todos os atos pela redução da tarifa que ocorreram desde o dia 6. Antes de chegarem à Prefeitura, alguns dos manifestantes tomaram como caminho a Rua Direita. Veja vídeo feito nessa rua:

18h27 – A manifestação reúne 10 mil pessoas neste momento, segundo a Polícia Militar. A marcha corre de maneira pacífica e não houve nenhum incidente.



18h21 – Os manifestantes estão queimando bonecos com a cara do prefeito Fernando Haddad (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB). ”Ei Haddad, tomamos a cidade”, gritam.

18h15 – Os manifestantes já chegam à frente da Prefeitura de São Paulo. Um grande grupo permanece na Sé. A manifestação é pacífica.

18h09 – Manifestantes se deslocam em direção à Prefeitura de São Paulo. Neste momento, estão no Vale do Anhangabaú.

18h08 - Entre os gritos ouvidos dos manifestantes na Sé, alguns pedem a renúncia da presidente Dilma Roussef. ”Fora Dilma, fora Dilma!” Pela manhã, Dilma disse que o Brasil acordou mais forte após os protestos desta segunda-feira, 17, que reuniram 230 mil pessoas pelo país.

17h57 – Nesta quinta-feira, estão previstas manifestações em várias cidades do interior. Em Campinas, o encontro será no Largo do Rosário, no centro, e cerca de 50 mil pessoas confirmaram presença através de redes sociais. Em Sorocaba, o movimento Domínio Público pretende levar mais de mil pessoas ao Largo do Canhão, no centro, contra o aumento na tarifa de ônibus, que subiu de R$ 2,95 para R$ 3,15. Será o terceiro protesto realizado na cidade. Estão planejados atos também em Ribeirão Preto, São Carlos e Botucatu.

17h50 – Os manifestantes já ocupam toda a Praça da Sé e devem seguir para a Prefeitura, próxima da praça, também no centro da cidade.

17h45 - Uma semana após manifestantes do Movimento Passe Livre serem chamados de “criminosos” e “deliquentes” no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, o tom dos discursos mudou. Agoravereadores dizem que a tarifa zero é possível e defendem a revogação do reajuste – a passagem saltou de R$ 3,00 para R$ 3,20.

Na sessão iniciada às 15 horas no Palácio Anchieta, no centro, parlamentares de diferentes partidos tentam contar em cinco minutos (tempo regimental para uso da palavra) como foi a sua participação na passeata. Os elogios ao movimento são uníssonos.

17h37- Jogadores da seleção brasileira, que enfrenta o México nesta quarta-feira, 19, pela Copa das Confederações, em Fortaleza, manifestaram apoio às manifestações que vêm ocorrendo no País:


17h31 – O deputado estadual Major Olímpio (PDT) informou que vai convocar representantes daPolícia Militar e integrantes da Polícia Civil para uma “marcha cívica” até o Palácio dos Bandeirantes no dia 5 de julhopor melhores condições de trabalho e reajustes salariais.



Manifestantes já se concentram na Praça da Sé, no centro de São Paulo. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

17h23 – A CET recomenda aos motoristas evitarem a região central de São Paulo, por causa dos reflexos da manifestação. 

17h08 – No Rio, um grupo de manifestantes também se reúne em São Gonçalo, na zona oeste. Ontem, 100 mil pessoas marcharam pela capital fluminense. Um grupo tentou invadir a Assembleia Legislativa e houve confronto com a polícia. Nesta terça-feira, manifestantes contrários ao vandalismo voltaram ao local com panos e vassouras para limpar os estragos.

17h05 – Como na segunda-feira, as bandeiras de partidos políticos não são bem-vindas. Aqueles que tentaram ostentá-las foram reprimidos pelos demais.

16h58 – Fóruns do centro da cidade fecharam às 15h30 nesta terça por causa da manifestação na Sé. O mesmo aconteceu com o Tribunal de Justiça Estadual. Normalmente o expediente se estende até as 19h. Os fóruns federais da capital e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região também encerraram as atividades às 16h.

16h51 – Com exceção de um grupo que tentou invadir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na noite de segunda, a manifestação em São Paulo foi pacífica. Veja:

15h57 - O Movimento Passe Livre (MPL) marcou para esta terça-feira, 18, às 17h, a sexta manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo. Nessa segunda-feira, 17, a capital realizou a sua maior manifestação desde que os protestos começam, no dia 6, com cerca de 50 mil pessoas nas ruas, segundo a Polícia Militar. No Rio, o público chegou a 100 mil pessoas. No total, 12 capitais e o Distrito Federal tiveram manifestações ontem, com um total de 230 mil participantes. Em Brasília, a cúpula do Congresso Nacional foi invadida. Algumas cidades, como Recife e Porto Alegre, devem ter o valor da passagem diminuído depois das manifestações.

A passeata desta terça-feira, 18, em São Paulo tem concentração na Praça da Sé. Mais de 180 pessoas jé confirmaram presença na página do MPL no Facebook e 1,9 milhão foram convidadas. O ato acontece depois de um encontro de representantes do movimento com o Prefeito Fernando Haddad (PT), na manhã desta terça. No encontro, Haddad admitiu pela primeira vez rever o aumento da tarifa. “Vou fazer uma reflexão sobre os números, sobre o que ouvi e vou dar uma resposta para o movimento e pronto”, disse ao final do evento.

Além disso, o prefeito afirmou que irá prorrogar em 30 dias o prazo para o término da consulta pública relativo aos novos contratos do sistema de ônibus. Com isso, a assinatura do contrato com as empresas e consórcios não ocorrerá mais em julho, como previsto originalmente.

Causas. O ponto de ligação entre os manifestantes nas diferentes cidades continuou sendo o protesto contra as tarifas dos transportes urbanos. Os repórteres do Estado verificaram, porém, que aumentou a variedade de grupos de insatisfeitos que aderiram aos protestos, com novas demandas.

A crítica à violência policial foi uma questão frequente e os gastos do governo federal com a Copa do Mundo também estiveram entre os alvos.


SÃO PAULO, PROTESTO, SÃO PAULO, 17.junho.2013 15:49:35

Protestos contra o aumento da tarifa de ônibus se espalham pelo Brasil

01h51 – Cerca de 100 manifestantes ainda se reúnem em frente ao Palácio dos Bandeirantes e prometem passar a noite em frente ao Portão 2.

00h03 - Manifestantes forçaram motoristas de dois ônibus biarticulados que passavam pela Avenida Morumbi a bloquear a via. O grupo entrou nos coletivos, buzinou e roubou extintores, espalhando fumaça aleatoriamente. Cerca de 300 pessoas ainda estão no local. Veja vídeo da situação no momento:

23h57 – Veja o momento e que manifestantes conseguiram quebrar o Portão 2, destinado a visitantes, do Palácio dos Bandeirantes.



Depois de diversas tentativas, manifestantes conseguiram quebrar o portão do Palácio dos Bandeirantes. Foto: Tiago Queiroz/Estadão



23h54 – Um grupo de manifestantes chegou à Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, centro da cidade.

23h48 – Um grupo de manifestantes ainda se encontra na frente de um dos portões atacados no Palácio dos Bandeirantes.

Pichações perto do portão que foi quebrado por manifestantes no Palácio dos Bandeirantes. Foto: Tiago Dantas/Estadão

23h37 – A polícia atira mais bombas de gás de dentro do Palácio.

23h33 – Neste momento um outro grupo desce a Rua da Consolação e se encaminha para a Prefeitura, no centro da cidade.

23h23 - A tentativa de invasão do Palácio dos Bandeirantes deixou ilhados inúmeros funcionários que trabalham na sede do governo do governo paulista, no Morumbi. Segundo a assessoria de imprensa, manifestantes também jogaram bombas dentro do palácio e quebraram um dos portões na tentativa de invadir o local. Eles foram impedidos pela Polícia Militar que faz a guarda do Palácio. Até as 23h20, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não havia se manifestado. Também não havia detalhes sobre quantos policiais guardam o local, ou se houve pedido de reforço. Também não ficou confirmado se a Alckmin receberia parte do grupo.

23h10 - Manifestantes conseguiram quebrar o portão do Palácio dos Bandeirantes. A PM respondeu com bomba de gás lacrimogêneo, mantendo os manifestantes afastados. A reportagem apurou que ninguém invadiu o Palácio. A frente do Executivo paulista tem cerca de 300 pessoas – boa parte correu e se dispersou depois do revide da PM. Os manifestantes fizeram uma fogueira com galhos na frente do portão e picharam o muro com temas anarquistas.

22h54- Os manifestantes organizaram uma comissão com cinco pessoas para tentar um diálogo com representantes no Palácio do Governo – não foi confirmado se o governador Geraldo Alckmin (PSDB) está no local. “Todos precisam de representação, mas não sei se vão nos receber, porque os caras (parcela dos manifestantes) continuam chutando o portão.”

22h29 - RECIFE – Integrantes de movimentos estudantis saíram em passeata nesta noite por volta das 21h, no bairro central da Boa Vista, no Recife. Eles ganharam as ruas depois de terem se reunido na sede do Diretório Central dos Estudantes (DCE), na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), para definir horário e local da manifestação a ser realizada nesta quinta-feira, 20).

O tema será a melhoria no transporte público, o fim da corrupção e os gastos realizados para a Copa das Confederações. Nas ruas, eles convidaram as pessoas a participarem da manifestação que será às 16h e terá ponto de encontro na praça do Derby, no centro da cidade. O trânsito chegou a ser bloqueado, pelos manifestantes, por pouco tempo, na avenida Agamenom Magalhães.

22h15 – O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, participou do protesto do Movimento Passe Livre. Ele estava passando a pé na frente do Masp com um assessor. Skaf elogiou o clima tranquilo do ato. “Está muito positiva a manifestação”, disse ao Estado. Enquanto estava na frente do Masp, um manifestante subiu numa pedra e começou a cantar o Hino Nacional. Skaf aplaudiu.

22h24 - MACEIÓ – Um estudante foi baleado por volta das 20h30 desta segunda-feira ao final da manifestação ocorrida na capital alagoana contra o aumento da tarifa de ônibus. Marcos Antônio – a Polícia Militar não soube precisar o sobrenome dele – participava de um bloqueio na Avenida Fernandes Lima, a mais movimentada da cidade, quando um motorista que tentou furar o bloqueio desceu do carro e disparou contra ele.

O tiro atingiu o rosto de Marcos Antônio de raspão. Ele foi encaminhado a um hospital da capital, mas não corre risco de morte. O acusado do disparo fugiu do local, mas a Polícia Militar informou que já tem a placa do veículo utilizado pelo suspeito.

No final da manifestação, a Polícia Militar estimou em cinco mil o número de participantes, três mil a mais do que os números divulgados pelo movimento Passe Livre, criado nas redes sociais para protestar contra o aumento das tarifas de ônibus. O grupo programa outra manifestação para esta quinta-feira, 20.

22h16 – Mais cedo, manifestantes aplaudiram e entregaram flores a dois PMs que estavam na Avenida Chucri Zaidan.

22h08 - O major Wilhelm teve de entrar no Palácio, onde dois pelotões da Força Tática e um daTropa de Choque. Ao menos cinco morteiros foram atacados por um grupo de manifestantes contra o portão e para o interior do terreno onde fica o Executivo paulista. As pessoas começaram a se sentar a pedido de lideranças da passeata, que tentam conter os ânimos. Outros grupos deixaram o local e caminham pela Avenida Morumbi no sentido da Marginal do Pinheiros.

21h56 – Parte dos manifestantes ainda tenta entrar no Palácio do Governo. Dois morteiros foram atirados para o interior do local. A situação é tensa. Outros manifestantes tentam conter o grupo e há discussões. A polícia se encontra no interior do Palácio.

21h44 – Manifestantes cercam o Palácio dos Bandeirantes. Um grupo tentou forçar o portão de entrada. Parte dos manifestantes se mantém disposta a entrar na sede do governo. “O Palácio é nosso, vamos entrar lá”, gritam.

21h31 - Ao menos 20 policiais formaram uma fila atrás de cada um dos dois portões do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona sul. Nos últimos minutos, bases comunitárias e viaturas chegaram ao local, onde os policiais aguardam a chegada da manifestação. Um grupo com milhares de manifestantes, integrantes do Movimento Passe Livre e responsáveis pelo policiamento nesta noite estão na Avenida Morumbi. A ideia dos manifestantes é passar pela sede do governo paulista.

21h24 – BRASÍLIA – Os manifestantes dão um abraço simbólico no Congresso Nacional. Mais cedo, grupos invadiram a rampa de acesso e foram contidos pela PM, que neste momento faz um cordão de isolamento em torno dos acessos.

21h03 – Os integrantes do Movimento Passe Livre que estão na Ponte Estaiada, na zona sul de São Paulo, informaram que pretendem seguir até o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, sede do governo do Estado. Parte do bloco, no entanto, está se dispersando.

20h58 - A CET informa que manifestantes ocupam todas as faixas da Avenida 23 de Maio, sentidoAeroporto de Congonhas, na direção do Túnel Ayrton Senna. A recomendação é que os motoristas evitem acessar a via.

20h52 – O sexto protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo está marcado para estaterça-feira, 18. A concentração será na Praça da Sé, às 17h.

20h32 – BELO HORIZONTE – Manifestantes entraram em confronto duas vezes com a Polícia Militar durante protesto realizado durante toda a tarde e início da noite desta sexta-feira, 17,em Belo Horizonte.

Durante o segundo confronto, surgiu a informação de que um rapaz que participava do movimento teria caído de uma altura de aproximadamente sete metros do Viaduto José Alencar, na região da Pampulha, mas polícia e o Corpo de Bombeiros ainda não tinham informação precisa sobre o caso até por volta das 20h, além de que a vítima teria sido atendida em estado grave. Manifestantes chegaram a dizer que o rapaz teria morrido, mas a informação não foi confirmada. Pelo menos outras duas pessoas ficaram feridas durante os confrontos.



Veja vídeo postado pelo internauta Sidney Silva Leal no YouTube com imagens da manifestação no período da tarde:

20h28 – RIO DE JANEIRO – Segue o enfrentamento entre policiais e manifestantes no centro da cidade. Na lateral da Assembleia Legislativa do estado, um carro foi virado e incendiado. O cenário é de desordem.

20h20 - Entre os vários gritos entoados pelos manifestantes, o governador Geraldo Alckmin foi um dos alvos. “Governador, pode escolher, ou cai a tarifa ou cai você”, cantava a multidão que desceu a Avenida Faria Lima sentido zona sul. Um outro grito atribuiu à violência dos últimos protestos à Polícia Militar. “Que coincidência! Não tem polícia, não tem violência”, disseram os manifestantes, que cobram a revogação do aumento das tarifas de transporte público em São Paulo. “Mãos ao alto, R$ 3,20 é um assalto”, cantou um grupo.

20h13 – Parte dos manifestantes ainda estão na Avenida Berrini e seguindo no sentido da Ponte Estaiada. A ponte está totalmente tomada por manifestantes, que seguem em direção à Marginal do Pinheiros.


20h04 – Veja os desdobramentos das manifestações em todo o País:

19h57 – RIO – Manifestantes tentam invadir a Assembleia Legislativa. Havia uma grande concentração em frente ao prédio, quando foi ouvido o estouro de uma bomba e parte dos manifestantes correram para o prédio, atacando contra a fachada as grades de proteção e objetos em chamas. Os manifestantes também tentam invadir o Teatro Municipal, ao lado. APM responde com balas de borracha e bombas de gás.

19h44 – O instituto Datafolha calcula uma participação de 65 mil pessoas no protesto pela redução da tarifa de ônibus na cidade. A PM tem uma estimativa o público em 50 mil pessoas.

19h43 – BELÉM - A leitora Larissa Rolim mostra imagem do protesto que acontece em Belém. A foto foi enviada para o Estadão via Facebook por Larissa.



Foto: Larissa Rolim

19h40 – GALERIA: “O povo, unido, governa sem partido” é um dos gritos dos manifestantes em São Paulo. Veja galeria de imagens dos protestos em todo o Brasil.



(Foto: Daniel Teixeira/AE)



19h38 - A CET recomenda aos motoristas que evitem circular pela região da Avenida Paulista, onde manifestantes começam a se encontrar – na Praça do Ciclista. A companhia informa que realizou um bloqueio operacional na esquina da avenida com a Rua Bela Cintra, sentido Consolação. O trânsito está complicado no local. 

19h32 – Em São Paulo, as marchas se espalharam por três frentes: parte vai para a Avenida Paulista, parte segue pela Marginal do Pinheiros e parte segue pela Avenida Juscelino Kubitschek, também no sentido da Marginal do Pinheiros.

19h35 – Veja vídeo postado por um internauta mostra o momento em que manifestantes tentam subir a rampa do Congresso Nacional:

19h15 – BRASÍLIA – A situação é tensa. Os manifestantes se concentram em frente ao Congresso Nacional. Um grupo furou o bloqueio policial e invadiu o Congresso.



19h12 – PORTO ALEGRE – Centenas de jovens já estão diante do prédio da prefeitura de Porto Alegre para mais uma manifestação pela redução do valor das tarifas do transporte urbano, contra a Copa do Mundo e mais verbas para saúde e educação no Brasil. Convocados pelas redes sociais, os participantes começaram a se reunir por volta das 18h e devem sair em passeata pelas ruas centrais e do bairro Cidade Baixa ainda nesta noite. A caminhada, a exemplo das anteriores, tende a receber adesões e chegar ao final com milhares de pessoas. Na noite de quinta-feira houve depredações e 23 manifestantes foram detidos.

19h10 – RIO DE JANEIRO – A passeata que ocupa neste momento toda a Avenida Rio Brancoganhou durante o percurso o apoio de muitas pessoas que ainda trabalham em escritórios localizados na via ou esperam o fim da manifestação para ir para casa. Eles jogaram papel picado em sinal de apoio, e os manifestantes gritavam em agradecimento. “Quem apoia acende a luz”, gritavam da rua, e as luzes piscavam nos escritórios.

Duas grandes faixas na frente da multidão davam o tom do ato: “Não é por centavos, é por direitos” e “Somos a rede social”. Parte dos manifestantes que já chegaram à Cinelândia, que seria o ponto de dispersão, se encaminha agora para a Assembleia Legislativa do Rio – onde na semana passada começou a confusão com a PM. O prédio da Assembleia está cercado desde o começo do protesto para a proteção do edifício histórico.

19h09 - ”Brasil vamos acordar,o professor vale mais do que o Neymar”, dizem os manifestantes que passam pelo Shopping Iguatemi, na Avenida Faria Lima. (Felipe Mortara)

19h03 – BRASÍLIA – O repórter da Rádio Estadão Ricardo Coletta informa que manifestantes tomaram o gramado central em frente ao Congresso e alguns tentaram invadir a rampa, mas logo foram contidos pela Polícia Militar, que fez uso de spray de pimenta. A situação é tensa e já teve um manifestante detido.

18h57 – MACEIÓ – Cerca de duas mil pessoas — segundo os cálculos dos líderes do Passe Livre, movimento criado nas redes sociais para protestar contra o aumento das tarifas de ônibus — realizaram, no fim da tarde desta terça-feira, 17, em Maceió, uma passeata em protesto contra o reajuste do preço da passagem de ônibus na capital alagoana.

O movimento, que se concentrou na Praça do Centenário, localizada no bairro do Farol, percorreu várias ruas da cidade, carregando cartazes com frases contra o aumento. Policiais Militares e agentes da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) acompanharam a mobilização, que teve tom pacífico e terminou diante da sede do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), no Centro de Maceió. A PM não soube estimar quantas pessoas – a maioria estudantes – participaram do ato. As fotos foram postadas por usuários do Facebook.



Foto enviada para o Estadão pelo internauta Bruno Albyran via Facebook.



18h50 - RIO DE JANEIRO - A Avenida Rio Branco é um dos locais ocupados por manifestantes. A foto abaixo foi postada no Twitter pelo usuário lucasbragas.



18h45 - SALVADOR - Uma caminhada em apoio às manifestações populares contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo reúne cerca de 5 mil pessoas, neste momento, no centro financeiro de Salvador, segundo cálculos da Polícia Militar. O grupo segue pela Avenida Tancredo Neves, que reúne a maior concentração de escritórios na cidade, e segue para a Estação de Transbordo, onde os manifestantes pretendem embarcar gratuitamente em ônibus.


Milhares de pessoas participam da manifestação em Salvador. A imagem foi enviada pelo internautaRafael Almeida para o Estadão.

A manifestação começou pequena, com cerca de 500 pessoas, a maioria estudantes, concentradas na frente do Shopping Iguatemi, o mais movimentado da cidade. Com a saída da caminhada coincidindo com o fim do turno de trabalho, os manifestantes passaram a convocar os funcionários das empresas instaladas na região para aderir à caminhada. “Vem, vem, vem para a rua, vem”, cantavam os integrantes do protesto.

A adesão dos trabalhadores foi grande e a manifestação bloqueia completamente a via, uma das mais importantes de Salvador. Entre vários gritos de guerra, os participantes protestam contra a corrupção nos governos e por melhorias no transporte, na educação e na saúde públicos.

A caminhada é considerada pacífica e está sendo acompanhada por agentes da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) e por policiais militares, em motos e em um helicóptero.

18h36 – SÃO PAULO – Parte dos manifestantes que seguiam pela Faria Lima estão agora na Avenida Berrini. A cidade tem agora 136 km de lentidão, acima da média para o dia e para o horário. A foto abaixo foi publicada pela usuária sammcosta no Instagram.


Protesto já reúne cerca de 30 mil pessoas, segundo a PM. A foto foi publicada no Instagram no perfil do usuário sammcosta.

18h24 – Em São Paulo, a marcha se aglomera principalmente sobre a Ponte Eusébio Matoso. Parte do bloco se dirige da Avenida Faria Lima para a Marginal do Pinheiros, enquanto outros grupos vem do Butantã para se juntar ao ato. A Marginal Pinheiros está fechada no sentido Interlagos.Acompanhe a situação do trânsito na capital e as rotas para escapar da manifestação. A CET recomenda aos motoristas que evitem circular pela Região da Avenida Rebouças, Avenida Eusébio Matoso, Rua Teodoro Sampaio, Rua Cardeal Arcoverde, bem como pela Avenida Faria Lima e todo o seu entorno.

18h22 - RIO DE JANEIRO – Cerca de 500 pessoas que participam do movimento contra o aumento do preço das passagens de ônibus fecharam a Rua Primeiro de Março, no centro da capital fluminense. Eles estavam na Praça Quinze e seguem para a concentração na Igreja da Candelária. Acompanhado de perto pela PM, que por enquanto só observa, o grupo evolui como um bloco de carnaval: toca instrumentos e canta. Alguns têm narizes de palhaço. Outros carregam flores. Uma mulher leva um bebê de poucos meses. Dois batedores da PM fazem uma espécie de escolta dos manifestantes.

Segundo a PM, que está ao redor da Candelária, já se concentram cerca de duas mil pessoas. Cartazes trazem mensagens como”Revolto-me, logo existo”, “Verás que o filho teu não foge à luta” e “Somos filhos da revolução”. A concentração de hoje está muito mais cheia do que a da última quinta-feira, quando o protesto acabou em confusão.

18h16 – Os manifestantes não estão deixando levantar a bandeiras de partidos, como do Psol, PCdoB, PSTU, que vinham aparendo nos demais protestos. A fila formada pela marcha se estende do Largo da Batata até a Avenida Rebouças. Muita gente ainda está chegando para acompanhar o ato.Leia reportagem sobre a composição do Movimento Passe Livre (MPL), responsável pela organização.

18h12 – A passeata em São Paulo reúne agora cerca de 30 mil pessoas, segundo a PM. Como se esperava, trata-se da maior desde a onde de protestos pela redução da tarifa de ônibus, no dia 6.

18h02 – Vai acompanhar um dos protestos desta segunda-feira por todo o Brasil? Envie fotos com a sua visão das manifestações. Poste com a hashtag #ParticipeEstadao em Instagram, Twitter ou Facebook. 



Concentração de manifestantes no Largo da Batata, em Pinheiros, ponto inicial da passeata. A foto é da internauta Cristiane Bomfim e foi publicada no Instagram.

17h56 - Integrantes do MPL estão distribuindo folhetos com instruções de segurança no caso de prisões da por parte da PM ou da Polícia Civil. O informe diz o seguinte: para quem ligar no caso de detenção, para não se assinar nada sem a presença de um advogado, filmar o ato, gravar o nome dos policiais, ficar em silencio na falta de um advogado e não discutir com os policiais. Celulares de advogados voluntários que podem colaborar estão sendo distribuídos.

17h55 - O vereador Ricardo Young (PPS), da Comissão Municipal de Transportes, Gilberto Natalini (PV)e Toninho Véspoli (Psol) reúnem assinaturas para protocolar uma CPI do transporte na Câmara Municipal de São Paulo.Young “O colapso do sistema de transpor veio na forma dessas passeatas. Isso é uma ponta que mostra a falta de qualidade do transporte público e a situação caótica de locomoção. Precisamos abrir a caixa preta do sistema”, disse Young. Os vereadores pretendiam coletar ao menos 19 assinaturas.

17h52 - Acaba de ser anunciado que o protesto seguirá três caminhos distintos. Um grupo seguirá para a Avenida Paulista, outro seguirá para a Marginal Pinheiros e um terceiro descerá a Avenida Faria Lima em direção à zona sul da cidade.

17h48 - Um grupo de mães organizou um ponto “creche” na Rua Dardanelos, no Alto de Pinheiros, onde as mães que não têm onde deixar os seus filhos e querem ir ao ato contam com voluntários. Por hora, três crianças estão no local, mas a reportagem encontrou um grupo de cerca de 20 mães juntas. Entre elas, Ana Rusti, da Feirinha Gastronômica, que mobilizou aqueles que cozinham pra deixar alimentos nos pontos de apoio ao protesto.

Um deles fica na Rua Ferreira de Araújo, 1056. A ideia é que nesse ponto as pessoas que não conseguirem chegar em casa possam fazer uma parada. Eliana Santana, por exemplo, deixou a filha de 45 dias com o marido em uma unidade da livraria Fnac em Pinheiros e foi para o protesto. Ela se diz feminista militante. “Mesmo com uma criança pequena não poderia deixar de participar’, diz ela, que vai voltar pra amamentá-la. (Camila Hessel)

17h41 – Estudantes da USP subindo a Avenida Butantã.



Foto: Estadão

17h33 - “O povo, unido, governa sem partido”, gritam os manifestantes, ainda concentrados no Largo da Batata



17h16- A manifestação reúne diversos setores da sociedade e entidades, da própria capital paulista e de diversas regiões do estado. O ato desta segunda-feira, 17, o quinto desde o dia 6, conta com o sindicato dos químicos de Campinas, o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, professores da Universidade de São Paulo, pais de manifestantes presos nos outros protestos, bancários da região, atores e estilistas, como Alexandre Herchcovitch. “Protestar está na moda”, brincou. Os atores Gero Camilo e o empresário Facundo Guerra.

17h11 - PRF Fiscaliza vídeo em celular de passageira de ônibus: uma jovem de 27 anos afirmou que foi revistada por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal dentro de um ônibus durante viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro no início da noite desse domingo, 16. Veronica Linder, que é jornalista, disse que policiais examinaram fotos e vídeos em seu celular e perguntaram se ela tinha participado de alguma manifestação nos últimos dias. “O meu direito à privacidade foi violado”, afirmou a jovem em entrevista ao Estado.

Veja o relato da jornalista.



17h05 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira, 17, que está “aberto ao diálogo” ao ser questionado sobre a possibilidade de redução da tarifa do transporte urbano, diante dos protestos que entram hoje sem sua segunda semana.

“O reajuste já foi dado abaixo da inflação, mas estamos sempre abertos ao diálogo.” Durante visita a Campinas, Alckmin afirmou que proibiu o uso de balas de borracha durante manifestações públicas e elogiou publicamente a liderança do Movimento Passe Livre, por duas vezes, durante entrevista aos jornalistas.
“Queria fazer uma elogio às lideranças do movimento e também à segurança pública e à Polícia Militar”, disse o governador. Ele afirmou que, após a reunião com integrantes do movimento na manhã desta segunda-feira, ficou acertado que nos novos protestos o comando da PM ficará em contato via rádio com os líderes das manifestações.

17h00 – A segurança da manifestação é feita por um efetivo de 900 a mil homens, o mesmo efetivo empregado na quinta-feira passada, 13.

16h56 – A Avenida Faria Lima está fechada nos dois sentidos por causa da aglomeração de manifestantes. Acompanhe a situação do trânsito na capital. O comércio está com portas fechadas.

16h49 – Vai acompanhar um dos protestos desta segunda-feira por todo o Brasil? Envie fotos com a sua visão das manifestações. Poste com a hashtag #ParticipeEstadao em Instagram, Twitter ou Facebook. Quem preferir, pode postar no nosso mural no Facebook.

16h41 – Já reunidos no Largo da Batata, em Pinheiros, os manifestantes já gritam em coro que devem caminhar até Avenida Paulista. As lideranças do movimento não confirmaram o trajeto ainda.

16h16 – Depois da atuação da polícia na última manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus, criticada pelo uso de força, o governo do Estado descarta o uso da Tropa de Choque e de bombas de efeito moral no protesto marcado para esta segunda-feira, 17, que deve ser o maior dos já organizados pelo Movimento Passe Livre. “Acreditamos que não será necessário (usar setores como o Choque) porque a manifestação se dará de forma ordenada”, disse o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, em coletiva de imprensa realizada na tarde deste domingo, 16, em São Paulo. “Temos convicção, certeza de que a manifestação ocorrerá pacificamente”, reiterou Grella.

O ato será o quinto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) na capital paulista desde a quinta-feira retrasada, 6. A manifestação será acompanhada de outros protestos em diversas cidades brasileiras, como no Rio e em Belo Horizonte.

Na sexta-feira, o comandante-geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, afirmou que a Tropa de Choque era uma “reserva estratégica” e disse que a ação do grupo poderia ser requisitada no protesto desta segunda-feira. Na coletiva deste domingo, contudo, Meira mudou o discurso: “Nossa expectativa é que essa manifestação seja ordeira e que não haja em hipótese alguma necessidade do emprego da Tropa de Choque”, afirmou. “Nós acreditamos que ela não será utilizada, não será empregada”, completou o coronel.

O governo paulista espera os líderes do movimento nesta segunda-feira na Secretaria de Segurança Pública do Estado, no centro da cidade, para definição conjunta do trajeto da manifestação. Com o diálogo, segundo Grella, o protesto deverá ser pacífico, sem necessidade de uso de bombas de efeito moral. O secretário também disse que nada está descartado em termos de rota, ao ser questionado se o governo permitiria que a manifestação utilizasse a Avenida Paulista, por exemplo.

“Nós não queremos que se repitam os fatos que aconteceram na semana passada. Nós queremos que a nossa cidade preserve aquilo que é certo e que é natural: uma manifestação livre, legítima, de expressão, de pensamento”, falou o secretário. Perguntado sobre a apuração de eventuais excessos na participação da polícia, Grella respondeu: “Quem se desviou das suas normas de ação e agiu abusivamente tem que responder de acordo com as normas.”

O comandante-geral da PM, Benedito Meira, afirmou ainda que policiais que não portarem tarjeta de identificação, se reconhecidos por foto ou vídeo, serão responsabilizados, já que a orientação é para que todos se identifiquem.

Vinagre. No último ato contra o aumento da tarifa, participantes do protesto que portavam vinagre – usado para proteção pessoal contra o efeito tóxico de bombas de gás lacrimogêneo – foram detidos. Hoje, Grella garantiu que “ninguém será detido por portar vinagre”, mas ressaltou crer que não será necessário que os manifestantes levem o produto para a manifestação.

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