Em Brasília, manifestantes picharam o Congresso e quebraram vidros. O presidente em exercício da Câmara diz que protesto é legítimo e descarta pedir reforço policial
ISABEL BRAGA
O GLOBO
Atualizado:18/06/13 - 12h55
Funcionários do Congresso recuperam o mármore das rampas de acesso no dia seguinte à manifestação na Esplanada André Coelho
BRASÍLIA - A assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados apresentou na manhã desta terça-feira um balanço dos danos ao patrimônio provocados pela manifestação de ontem à noite na capital federal. Nota divulgada à imprensa informa que levantamento feito Departamento Técnico da Casa constatou que além das pichações na cúpula, foram quebrados dois vidros - cada um de 1,2 metros por 0,60 metros. Alguns mármores da laje de cobertura do Congresso foram arrancados pelos manifestantes.
De acordo com a assessoria, os dois vidros - um no gabinete da Vice-Presidência e outro próximo à Secretaria Geral da Mesa - já foram trocados, assim como os mármores que já estão sendo repostos. A Câmara não precisou comprar emergencialmente os vidros e mármores, segundo a nota, porque usaram os que estão no estoque de manutenção. Os vidros foram quebrados quando os manifestantes tentavam burlar o cerco da polícia e se dirigiram para a parte lateral da Câmara, um pouco antes de subir na laje.
O presidente em exercício da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), afirmou nesta terça-feira que não irá solicitar nenhum reforço especial ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, além do já garantido na noite de ontem, que foi capaz de conter os manifestantes e evitar a invasão do prédio. Para Vargas, o fundamental neste momento é a questão política envolvida nos protestos.
- O mais importante agora não é a segurança pública é questão política que está envolvida. Interpretarmos as razões desses movimentos, que são legítimos, democráticos, expressão de uma parte da juventude que quer ser ouvida. Por mais que não tenham uma pauta organizada, sem líderes organizados para que possamos identificar, existe uma alta legitimidade dos pleitos - afirmou Vargas, acrescentando:
- Acreditamos que o Agnelo vai continuar dando conta do trabalho com sua equipe de segurança até porque deu certo. Apesar do número bem diminuto de policiais em relação ao de manifestantes não teve ocupação e os policiais se comportaram de foram exemplar e não vimos cenas de violência. Portanto, não vamos solicitar nada especial por entender que foi feito aquilo que foi necessário fazer.
Atualizado:18/06/13 - 12h55
Funcionários do Congresso recuperam o mármore das rampas de acesso no dia seguinte à manifestação na Esplanada André Coelho
BRASÍLIA - A assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados apresentou na manhã desta terça-feira um balanço dos danos ao patrimônio provocados pela manifestação de ontem à noite na capital federal. Nota divulgada à imprensa informa que levantamento feito Departamento Técnico da Casa constatou que além das pichações na cúpula, foram quebrados dois vidros - cada um de 1,2 metros por 0,60 metros. Alguns mármores da laje de cobertura do Congresso foram arrancados pelos manifestantes.
De acordo com a assessoria, os dois vidros - um no gabinete da Vice-Presidência e outro próximo à Secretaria Geral da Mesa - já foram trocados, assim como os mármores que já estão sendo repostos. A Câmara não precisou comprar emergencialmente os vidros e mármores, segundo a nota, porque usaram os que estão no estoque de manutenção. Os vidros foram quebrados quando os manifestantes tentavam burlar o cerco da polícia e se dirigiram para a parte lateral da Câmara, um pouco antes de subir na laje.
O presidente em exercício da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), afirmou nesta terça-feira que não irá solicitar nenhum reforço especial ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, além do já garantido na noite de ontem, que foi capaz de conter os manifestantes e evitar a invasão do prédio. Para Vargas, o fundamental neste momento é a questão política envolvida nos protestos.
- O mais importante agora não é a segurança pública é questão política que está envolvida. Interpretarmos as razões desses movimentos, que são legítimos, democráticos, expressão de uma parte da juventude que quer ser ouvida. Por mais que não tenham uma pauta organizada, sem líderes organizados para que possamos identificar, existe uma alta legitimidade dos pleitos - afirmou Vargas, acrescentando:
- Acreditamos que o Agnelo vai continuar dando conta do trabalho com sua equipe de segurança até porque deu certo. Apesar do número bem diminuto de policiais em relação ao de manifestantes não teve ocupação e os policiais se comportaram de foram exemplar e não vimos cenas de violência. Portanto, não vamos solicitar nada especial por entender que foi feito aquilo que foi necessário fazer.
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