ZERO HORA 16 de junho de 2013 | N° 17463
PROTESTOS EM SÉRIE
A cena tem se repetido nos protestos em Porto Alegre: uma multidão toma conta das ruas, de forma ordenada, gritando slogans. Não batem, apenas protestam. De repente, um grupo de mascarados destoa e começa a depredar. Nos primeiros atos, miravam contra símbolos da causa, como a sede da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e a prefeitura. Agora, direcionam-se contra o que simboliza poder, como prédios do Judiciário, bancos e lojas.
Mas o comportamento é condenado por manifestantes moderados. Um deles colocou um cartaz numa agência do Banrisul depredada: “Isso não representa o movimento”.
Especialistas apontam a vanguarda e o charme exercido pelo radicalisno sobre alguns jovens como motivos para atitudes violentas. Professor da PUC-RS, pós-doutor em Sociologia e especialista em movimentos sociais, Emil Sobottka acredita que, na Capital, um pequeno grupo anarquista lidera os protestos. E a ideologia anarquista, diz ele, não quer aperfeiçoar as instituições, mas questioná-las.
Para o sociólogo italiano Mássimo Di Felice, especialista em Teoria da Opinião Pública e professor da USP, a minoria barulhenta age com violência porque não teve interlocutores entre as autoridades.
– Quanto menos o manifestante é ouvido, mais o ativista violento prepondera. E essas passeatas, a chamada democracia interativa, vão imperar agora – aposta Di Felice.
PROTESTOS EM SÉRIE
A cena tem se repetido nos protestos em Porto Alegre: uma multidão toma conta das ruas, de forma ordenada, gritando slogans. Não batem, apenas protestam. De repente, um grupo de mascarados destoa e começa a depredar. Nos primeiros atos, miravam contra símbolos da causa, como a sede da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e a prefeitura. Agora, direcionam-se contra o que simboliza poder, como prédios do Judiciário, bancos e lojas.
Mas o comportamento é condenado por manifestantes moderados. Um deles colocou um cartaz numa agência do Banrisul depredada: “Isso não representa o movimento”.
Especialistas apontam a vanguarda e o charme exercido pelo radicalisno sobre alguns jovens como motivos para atitudes violentas. Professor da PUC-RS, pós-doutor em Sociologia e especialista em movimentos sociais, Emil Sobottka acredita que, na Capital, um pequeno grupo anarquista lidera os protestos. E a ideologia anarquista, diz ele, não quer aperfeiçoar as instituições, mas questioná-las.
Para o sociólogo italiano Mássimo Di Felice, especialista em Teoria da Opinião Pública e professor da USP, a minoria barulhenta age com violência porque não teve interlocutores entre as autoridades.
– Quanto menos o manifestante é ouvido, mais o ativista violento prepondera. E essas passeatas, a chamada democracia interativa, vão imperar agora – aposta Di Felice.
Nenhum comentário:
Postar um comentário